domingo, 30 de abril de 2023

ONG SEMEAR CELEBRARÁ "DIA DAS MÃES" COM DOIS EVENTOS E ENTREGA DE BOLSA SOLIDÁRIA

Por Célia Ribeiro

Os dias de sorrisos escondidos sob as máscaras ficaram no passado. Após três anos, a ONG Semear comemorará o “Dia das Mães” em dose dupla. Dividida em sábados consecutivos, na tarde do dia 13 de maio haverá uma confraternização com a presença de mães e filhos. No dia 20, será a vez de um encontro só delas, com roda de conversa e troca de experiências entre as mulheres que lideram mais de 100 famílias assistidas pela entidade.

Semear atende crianças a partir dos 06 anos

Inaugurada em 2020, a nova sede está retomando as atividades gradativamente. São quase 180 crianças e adolescentes, de 06 a 17 anos, em situação de vulnerabilidade social, atendidas no contra turno escolar. Moradores do Parque das Vivendas, Higienópolis e Jardim Universitário, eles têm a oportunidade de participarem de oficinas educativas e culturais além da prática esportiva como o Jiu-Jítsu.

Prática de Jiu-Jítsu 

Em entrevista ao JM, as voluntárias Sônia Mattar, Valéria Evangelista, Célia Mello e Sandra Mara Luiz, falaram da alegria de verem a sede borbulhando de atividades após a fase difícil que foi o enfrentamento da pandemia. Na área assistencial, a ONG nunca parou. Ao contrário, promoveu muitas iniciativas para apoiar as famílias com refeições prontas e doação de cestas básicas, e manteve a captação de recursos de diversas fontes.

(Esq.) Célia, Sandra, Valéria e Sônia

De acordo com Valéria Evangelista, o momento dedicado somente às mulheres teve que ser adiado: “Queríamos ter feito esse encontro no ano passado, mas não havia tempo hábil. Retornamos às atividades presenciais e foi muito corrido porque foi a primeira vez na sede, já que teve a inauguração e depois fechamos por causa da pandemia”, explicou.

Aula de teclado no contra turno escolar

Dessa forma, a comemoração do ano passado foi pensada no acolhimento, na volta da ONG de portas abertas: “A figura da mãe é muito acolhedora e a festa tinha que ser algo acolhedor. Dizemos que as festas mais afetivas são o Natal, que é magia, e o ‘Dia das Mães’ que é emoção”, assinalou a voluntária.

Conforme disse, a festa com os filhos terá apresentações e confraternização como nos anos anteriores. Já no dia 20,  a tarde será focada nelas: “A gente pensou em um momento assim para elas, por isso que deu o nome ‘Cuidando de si’. Numa grande roda, vamos trabalhar algumas coisas como dinâmica de conexão, uma experiência diferente, que ela leve para o dia a dia. Vamos falar um pouco de autocuidado e autoconhecimento” em uma tarde alegre com música e dança.

Tarde de atividades na ONG

BOLSA SOLIDÁRIA

Segundo as organizadoras do encontro, a ONG “vai homenagear as mães que estão por trás e à frente dos núcleos familiares de cada usuário do projeto. Nós já conseguimos tira-las do anonimato por meio de encontros, oficinas e outras ações em que nos aproximamos delas e conhecemos de perto suas realidades”.

No material de divulgação que solicita o apoio da comunidade, destacam que a mãe “se doa de tal maneira que chega a esquecer de si, muitas vezes abrindo mão até de vaidades que são peculiares à sua feminilidade. Abre mão em nome dos filhos que lhe requerem a todo momento, abre mão em prol dos afazeres da casa, abre mão do seu tempo de vida para cuidar de outras vidas que lhe são queridas e afetivas, abre mão do descanso. Mães amam de forma intensa, sem medidas”.

Incentivo à leitura

No encontro organizado somente para as mães, na tarde de 20 de maio, a instituição contará com o apoio da comunidade para doação das bolsas solidárias: “Já estamos arrecadando bolsas femininas e vamos rechear cada uma delas com muito amor e itens de beleza. A bolsa com produtos de beleza e higiene pessoal será um complemento das atividades previstas para o grande dia”.

Conforme disseram, “nosso desafio é conseguir organizar 100 bolsas solidárias com, no mínimo, cinco itens e, assim, acreditamos que estamos valorizando um dos bens mais preciosos para todas elas que é a autoestima”. As bolsas não precisam ser novas, mas em bom estado de conservação. Aceita-se doações de cremes, hidratantes, absorventes, loções, batons, esmaltes, desodorantes etc, frisou a ex-presidente Sonia Mattar.

Para quem puder doar: as bolsas e os itens de beleza e higiene devem ser entregues na sede da ONG Semear (Rua Dr. Mario Albuquerque Lima, 107, Jardim Universitário) ou na Casa Três Irmãos (Rua São Luiz, 910). Para outras informações, ligue: (14) 34342837 ou acesse as redes sociais: https://www.instagram.com/ongsemearmarilia/

ATUAÇÃO

Segundo Célia Mello, a instituição possui “todas as certificações, inclusive o CEBAS (Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social). A gente trabalha no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, que é um serviço tipificado pela política de assistência social”. Ela acrescentou que “a atividade preponderante é a socioeducativa que vai tratar, o que a gente chama na assistência social, que são as vulnerabilidades relacionais, os problemas da sociedade como machismo, homofobia, racismo, violência doméstica etc”.

Parte dos voluntários na nova sede

As atividades socioeducativas são realizadas duas vezes por semana com cada turma dividida por faixa etária. Já as oficinas como balé, pintura em tecido, inglês, canto e musicalização, teatro e jiu-jítsu “são aderidas conforme o desejo”, pontuou Valéria Evangelista.

Crédito: Fotos Elson Luiz/ONG Semear

Leia outras reportagens desta coluna sobre o Projeto Semear 201120172020 e 2021

*Reportagem publicada na edição de 30.04.2023 do Jornal da Manhã

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domingo, 23 de abril de 2023

ABELHAS SEM FERRÃO: "DOCE FUTURO" E FATEC FIRMAM ACORDO PARA PESQUISA CIENTIFICA

Por Célia Ribeiro

Inspirados no ciclo de desenvolvimento das abelhas sem ferrão, que levam entre 40 e 45 dias para saírem do ovo até a vida adulta, o projeto “Doce Futuro” experimenta um crescimento surpreendente rumo ao objetivo de criação, multiplicação e manutenção de abelhas nativas sem ferrão que serão devolvidas à natureza. O último salto refere-se à parceria firmada com a Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec), unidade de Marília, para o desenvolvimento de pesquisa científica sobre o mel produzido no meliponário do Distrito de Padre Nóbrega. 

Fernando Garcia e Johnny Santana
Para entender a importância desse trabalho, é preciso lembrar que há menos de dois anos o que parecia um sonho inatingível começou a tomar forma. No início de 2022, uma área pública abandonada, de quase 60 mil metros quadrados, foco de queimadas e descarte de lixo na zona oeste, foi adotada por um grupo de ambientalistas que obtiveram autorização da Prefeitura para iniciarem dois projetos: o “Agrofloresta”, de reflorestamento consorciando o cultivo de alimentos em meio às árvores nativas, e o “Doce Futuro” de estudo e criação de abelhas sem ferrão, como divulgado em reportagens desta página.

Fernando e Johnny com as docentes e aluno da Fatec
Segundo o jornalista Fernando Garcia, que junto com Johnny Thiago Santana coordena o “Doce Futuro”, “tudo o que planejamos aconteceu. Com o Agrofloresta, temos quase 80 por cento da área de 56 mil metros quadrados reflorestada com espécies nativas, frutíferas e exóticas”. Ele contou que através do mutirão com a participação de voluntários da concessionária Eixo, CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) da Secretaria Estadual da Agricultura, alunos da EMEI Clara Luz e Polícia Ambiental, foram plantadas 700 mudas em um único dia”. 

Fernando Garcia é jornalista da TV Record
Ele explicou que a parceria com a Fatec foi articulada diante da necessidade de gerar dados científicos “porque o mel da abelha nativa tem poucas pesquisas”. Conforme disse, há 49 espécies de abelhas nativas “e cada mel tem sua particularidade com propriedades medicinais reconhecidas”. 

Vista da área reflorestada na Jardim Maracá
Fernando Garcia destacou que “a nossa criação sempre foi visando a ciência e a reintrodução das abelhas na natureza. Conhecer o mel e suas propriedades ajuda a entender o papel da abelha na natureza”. Ele afirmou que é preciso difundir conhecimento sobre o manejo, “como a coleta deve ser feita, além da necessidade da análise microbiológica do mel para identificar se tem patógeno contaminante, saber o prazo de validade do mel, entre outros aspectos”. 

Visita de alunos ao projeto “Doce Futuro”

PESQUISA

Segundo a professora Flávia Vasques Farinazzi Machado, “o acordo de colaboração entre a Fatec Marilia e o Projeto Doce Futuro prevê a realização de atividades de pesquisa científica sobre o mel produzido pelas abelhas nativas sem ferrão cultivadas no meliponário do distrito de Padre Nóbrega. As atividades de pesquisa incluem análises físicas, químicas e microbiológicas em amostras de mel recém coletado e ao longo do processo de maturação e  provenientes de diferentes espécies de abelhas sem ferrão”

 

Mel é fonte de pesquisas
Ela acrescentou que “tais análises, conduzidas nas dependências dos laboratórios de  pesquisas da Fatec Marília, servirão como requisitos de identidade e padrões importantes para a garantia de segurança de consumo do mel e como base referencial para sua inspeção, permitindo sua comercialização oficial”.

 A professora destacou que “os dados coletados servirão para a estruturação de ensaios e outros projetos de pesquisa acadêmica, além da  publicação em eventos e revistas científicas, com o intuito de promover e validar o conhecimento e de torná-lo público, expandindo as descobertas encontradas e oferecendo, dessa forma, benefícios à comunidade acadêmica e à sociedade no âmbito da saúde global”.

 Além da professora doutora Flávia Farinazzi, nutricionista de formação, participarão do acordo de cooperação as docentes Renata Bonini Pardo, veterinária e Juliana Audi Giannoni, engenheira agrônoma, e os alunos do curso Superior de Tecnologia em Alimentos da Fatec Marília: Ana Valeria Brazini, José Vitor Silva, Luana Quirino Gonçalves e Tatiele Mayara da Silva Oliveira.

 

Alimentos do Agrofloresta são doados a ONGs

Em contrapartida, “os voluntários da Associação Doce Futuro oferecerão ao grupo de pesquisa cursos teóricos e práticos sobre a criação de abelhas nativas, técnicas de produção e extração do mel, bem como a importância  da conscientização ambiental e da preservação de abelhas nativas sem ferrão, oferecendo aos estudantes participantes a oportunidade de ocuparem um espaço social de maneira responsável, formando-se e entendendo-se como multiplicadores de informação”, finalizou.

DESAFIO

Fernando Garcia disse que o maior desafio do projeto é o apoio técnico, “ter quantidade de colônia e nós vamos fazer essa parte. Vamos fornecer mel maturado e o mel in natura. O mel da abelha nativa sem ferrão tem 60 por cento de umidade. Se extrair sem passar pela maturação e deixar in natura vai azedar, fermentar. Nós desenvolvemos um processo de maturação este mês e são poucos os que dominam o processo de maturação do mel”. 

Produção agrícola em área recuperada

Sobre o trabalho com os alunos, ele informou que a ideia é abrir cinco vagas, anualmente, e ministrar um curso teórico e prático de meliponicultura e apicultura. “Eles serão introduzidos no mundo das abelhas  e, a partir daí, vão desenvolver a pesquisa deles”, explicou Fernando que será responsável pela parte teórica, enquanto Johnny se encarregará da parte prática do curso.

O Projeto “Doce Futuro” conta com 50 colônias de 20 espécies dentre as 49 espécies de abelhas sem ferrão conhecidas. Por isso, ainda há muito o que fazer: “O próximo passo é buscar parceiros junto a universidades públicas e privadas para desenvolver pesquisa sobre agricultura e polinização, mostrar o benefício da polinização, que a introdução das abelhas nas lavouras resultando em maior produção com menos uso de agrotóxico e fertilizantes químicos”.

 

Nascente recuperada
Se pensar que tanto Johnny Santana, que é pintor, e Fernando Garcia, jornalista da TV Record, participam do projeto no tempo livre, quando trocam tintas e o microfone pelas botas e ferramentas, o que já conquistaram no meliponário do Jardim Maracá sinaliza o quanto ainda podem evoluir. O futuro, com toda certeza, será mais doce.

Leia mais sobre o "Doce Futuro" e o Agrofloresta AQUI e AQUI

*Reportagem publicada na edição de 23.04.2023 do Jornal da Manhã



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domingo, 16 de abril de 2023

COM 20 ANOS DE ATRASO EM RELAÇÃO A MARILIA, LEI AMPLIA O ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA.

Por Célia Ribeiro

A violência contra a mulher sempre existiu. Entretanto, o tema ganhou maior visibilidade com o fenômeno das redes sociais em que os vídeos com os flagrantes se tornam virais alcançando milhões de pessoas rapidamente. A colocação é da ex-delegada de polícia, Rossana Rossini Camacho, que desde sua aposentadoria, em 2012, tem sido uma ativista no combate à violência doméstica com o objetivo de formar multiplicadores de informação na sociedade. 

Conversa com mulheres da horta comunitária da zona norte

Em entrevista ao JM, ela comemorou a edição da lei federal 14541/2023 que dispõe sobre o funcionamento ininterrupto das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher: “Tudo o que a gente implantou aqui em 2001, em 2005, o Núcleo de Atendimento Multidisciplinar (NAM), a Rede Mulher, agora virou lei federal”, assinalou, contando ter sido a primeira delegada da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), inaugurada em 1987 pelo ex-prefeito Abelardo Camarinha. 

Com Cássia Giandon (assistente social) e Antonio Carlos
Gelsi (psicólogo) Rossana se encontrou com Maria da Penha,
 em 2010 em evento do Instituto Avon/SP

Ela explicou que “em 1983 foi criado o primeiro Conselho Estadual da Condição Feminina e em 1985 foi criada a primeira Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). A de Marília foi criada em 1986 e inaugurada em 1987. A partir daí, vimos a necessidade de ter assistente social e Núcleo Multidisciplinar (NAM) dentro da delegacia. Durante 10 anos fomos trabalhando para criar algum mecanismo. Em 1996, foi criado o Conselho Municipal da Mulher quando fui a primeira presidente e levei como proposta implantar um NAM na DDM”. 

Brinquedoteca no NAM da antiga Delegacia da Mulher

Rossana Camacho assinalou que “estamos 20 anos na frente. Este trabalho foi exposto na Conferência Nacional de Segurança Pública em 2009, em Brasília”. Aliás, o trabalho de Marília no enfrentamento à violência doméstica e a rede de atendimento às vítimas repercutiu no Brasil e no exterior, tanto que a então delegada foi uma das convidadas do Consulado Norte-Americano para um intercâmbio com mulheres de várias partes do mundo, nos Estados Unidos. 

Rossana no espaço dedicado ao Brasil no
 intercâmbio nos Estados Unidos

REDE DE APOIO

Ela prosseguiu lembrando que “a delegacia foi criada por uma lei que falava que tem que ter estrutura física, pessoas e, além do trabalho de polícia judiciária, que é o inquérito, o boletim de ocorrência, tem que dar atendimento e acolhimento para as vítimas, para as famílias e, se possível, a readaptação para o agressor. Isso não tinha, era um vazio dentro da unidade polícia. Faltava atendimento psicológico, social e a gente acabava fazendo o trabalho de orientar a vítima porque  a Secretaria da Assistência Social, na década de 90, não tinha a estrutura que tem hoje”. 

Palestra na Diretoria de Ensino

Rossana Camacho disse que utilizando a legislação que autorizava convênios com universidades e o trabalho voluntário, o NAM foi estruturado e as vítimas de violência doméstica, como mulheres, crianças e idosas, passaram a ter um suporte profissional com assistente social, psicólogo além de orientação jurídica e uma infinidade de serviços: “Em 2006, já tínhamos o NAM e uma rede com 31 entidades articuladas que atendiam direta e indiretamente a mulher. A lei Maria da Penha veio referendar o que a gente estava fazendo”.

No mutirão da mamografia, oportunidade de
falar com as mulheres sobre violência

A ex-delegada prosseguiu afirmando que “nos erros e acertos, quando conseguimos implantar o NAM, foi um divisor de águas porque a delegacia se tornou plena na sua função, que não é só fazer B.O., mas atender a vítima e dar uma resposta para a sociedade na questão da violência contra a mulher”. 

Em evento na Casa da Amizade (Rotay)

Conforme disse, “tivemos casos de pessoas que agrediam por falta de estrutura social e quando passava para o NAM, a assistência social começava a intervir, a dar suporte, o atendimento psicológico começava a ser feito”. Ela disse que acompanhou casos de pessoas que tentaram suicídio três ou quatro vezes: “Se não tinha nenhum elemento, se não tinha instigação, auxílio ou indução ao suicídio, o caso ia para o arquivo. Mas, a pessoa tentava de novo. Era um pedido de socorro”. Ou seja, com a atuação multiprofissional, esse problema passou a merecer uma atenção especial..

Rossana e a netinha Helena

Rossana disse que o feminicídio e a violência contra a mulher atingiram índices de pandemia e que a informação é uma arma poderosa. Por isso, tornou-se empreendedora social, através de curso no SEBRAE, e tem feito palestras em empresas, escolas, hospitais, centros comunitários, igrejas, clubes de serviço, bem como cursos em indústrias que precisam ter protocolos para o combate à violência e ao assédio moral e sexual.

Vale destacar a participação de Rossana Camacho no Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, órgão da Secretaria da Justiça e Cidadania, de 2014 a 2022. Ela representou o interior paulista como conselheira por quase oito anos. 

Além de 40 anos dedicados à causa, que lhe valeram a honrosa medalha “Ruth Cardoso”, além de homenagens na Itália e nos Estados Unidos, Rossana tem, há 11 meses, mais uma motivação: sua netinha Helena a quem espera deixar como legado um mundo melhor, contribuindo com seu conhecimento para a prevenção da violência contra a mulher.

Visite suas redes sociais: https://instagram.com/drarossanacamacho

Leia outras reportagens sobre o tema AQUI, AQUI e AQUI

Leia sobre o intercâmbio de Rossana Camacho nos Estados Unidos AQUI

 *Reportagem publicada na edição de 16.04.2023 do Jornal da Manhã

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domingo, 9 de abril de 2023

ARTESANATO: BAZARES DE ONGS VALORIZAM ARTESÃOS E APOIAM PROJETOS SOCIAIS

Por Célia Ribeiro

Não é de hoje que o artesanato é uma importante fonte de renda para instituições mantenedoras de projetos sociais em Marília. Voluntárias de todas as idades colocam suas habilidades a serviço de um objetivo maior que é contribuir com quem mais precisa. E para o público, adquirir peças feitas a mão, é uma forma de apoiar o artesanato comprando produtos de qualidade a preços acessíveis. 

Produção da “Arte do Bem”

Nas próximas semanas, de olho no “Dia das Mães”, vários bazares serão promovidos e vale ficar atento para as datas. Para começar, na semana que vem, no dia 12 de abril, as voluntárias da “Arte do Bem” promoverão um café da tarde em prol da solidariedade na sede do “Amor Exigente”. 

Várias opções de presentes no bazar de 12/04

Utilizando um espaço na entidade, as voluntárias da “Arte do Bem”, já retratadas em reportagens desta coluna, produzem uma variada linha de artesanato cuja renda é revertida em ajuda a hospitais, asilos e outras entidades beneficentes. Neste café da tarde especial, que será realizado das 11 às 20 horas, na Rua Maria Angelina Zillo Vanin, 75 (perto da Escola Adventista no fim da Rua Santa Helena), haverá opções a partir de 10 reais, como os porta-cartões. 

Panos de prato preto estão na moda
Segundo as organizadoras, será possível adquirir porta-óculos a 15 reais, aventais a 30 reais, panos de prato trabalhados a 18 reais, touca de cozinha a 17 reais, além de uma infinidade de outros produtos como toalhas de mesa, necessaires, bolsas em patchwork etc. Para se ter uma ideia da importância desse trabalho de formiguinha, de uma vez, as voluntárias conseguiram doar 300 lençois ao Hospital Materno Infantil e 3.000 fraldas geriátricas à Casa do Caminho. Saiba mais nas redes sociais: https://www.instagram.com/artedobemmarilia/

 APOIO ÀS GESTANTES

 Por sua vez, o Departamento Infantil André Luiz do NEAP (Núcleo Espírita Amor e Paz) está preparando muitas opções de presentes em seu bazar permanente de artesanato e brechó com artigos de ótima qualidade e preços muito baixos: terças e quintas das 8h30 às 10h30 e das 14h00 às 16h00, quartas das 14h00 às 16h e sextas das 8h00 às 10h30. O endereço é Rua 7 de Setembro, 560. 

Toalhas do Departamento André Luiz

No local, também podem ser encontrados enxovais para bebês, explicou Maria Carolina Peres Ruano. Ela destacou o apoio das voluntárias que produzem tudo com muito carinho com renda totalmente revertida ao principal projeto social: acolhimento das gestantes  de baixa renda que participam de curso e recebem enxovais para seus bebês. 

Voluntárias da Arte do Bem

Além do artesanato, o brechó com itens seminovos chama a atenção pela qualidade de preços acessíveis. Para o “Dia das Mães” a entidade espera um movimento ainda maior e as doações da comunidade são bem-vindas. 

Artesanato de qualidade a preços acessíveis

VILA DAS ARTES

 

Evento para a família inteira: agende a data

O esperado bazar Quintal da Vila já tem data marcada: 06 de maio. Das 9 às 17h, o bairro Fragata será transformado em um espaço multifuncional com gastronomia, arte e cultura, como nos bons tempos antes da pandemia. Segundo a artista plástica Patrícia Muller, já há várias atrações confirmadas, como o coral da Unesp. 

Panos de prato trabalhados

O Quintal da Vila é um dos eventos mais concorridos no mês de maio. Além de expor uma grande variedade de artesanato, é uma opção de lazer em que famílias inteiras podem participar passando momentos muito agradáveis. Além disso, encontram opções de presentes, desde lembrancinhas originais, até cerâmicas mais elaboradas dos cursos da Vila. 

Conjunto da “Arte do Bem”

A Vila das Artes está localizada à rua Atílio Gomes de Melo, 64, bairro Fragata. No Instagram acompanhe: https://www.instagram.com/viladasartes/

Saiba mais sobre o Grupo "Arte do Bem" acessando AQUI

Leia sobre o Departamento Infantil André Luiz AQUI

Veja sobre o Quintal da Vila em reportagens AQUI e AQUI

* Reportagem publicada na edição de 09.04.2023 do Jornal da Manhã


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domingo, 2 de abril de 2023

INSTITUTO LIXO ZERO RECONHECE AS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS DE INSTITUIÇÕES DE MARÍLIA

Por Célia Ribeiro

Em 2022, a Assembleia das Nações Unidas definiu 30 de março como o “Dia Internacional do Lixo Zero” como forma de mobilizar a sociedade em todo o mundo para o enfrentamento deste grave problema. Em Marília, um evento realizado na sede da ACIM (Associação Comercial e de Inovação de Marília), na quinta-feira, reconheceu as práticas sustentáveis de ONGs (Organizações Não Governamentais), entidades e voluntários.

 

Evento realizado na ACIM
Segundo a embaixadora  do Instituto Lixo Zero na cidade, Rosângela Dias, o presidente nacional, Rodrigo Sabatini, “criou um calendário pedagógico para fortalecer a função do embaixador com vários eventos durante o ano para que possamos trazer as pautas ambientais unindo gestores públicos e privados, sociedade civil e instituições do terceiro setor”.

Neste sentido, explicou que foram escolhidas “pessoas e entidades comprometidas que executam ações com resíduos, que estão preocupadas com o meio ambiente, mostrando para a sociedade bons exemplos que possam ser multiplicadores de comportamentos a serem seguidos e ajudando os resíduos a voltarem para a cadeia produtiva, fazendo o encaminhamento correto, desviando esse material de ser destinado de forma incorreta para o aterro”.

 A embaixadora do Lixo Zero afirmou que, apesar de alguns avanços, como a criação da Cooperativa Recicla Marília, falta a implantação da coleta seletiva. Ela observou que “tem muita empresa de reciclagem, temos muitos catadores, temos aí um número expressivo que trabalha com esse material. Mas, ainda não temos a coleta seletiva em toda a cidade”. 

Rosângela Dias, embaixadora do Instituto Lixo Zero

Rosângela Dias assinalou que é preciso incrementar as campanhas educativas, levar conhecimento e incentivar a compostagem para que “condomínios, os setores públicos, escolas e universidades adotem o conceito lixo zero”. E acrescentou: “Como embaixadora, consultora do Lixo Zero pelo Instituto Lixo Zero Brasil e também Líder do Climate Reality Brasil,  também temos um consultor parceiro, Roberto Mitio Katsumoto. Fazemos parte da câmara técnica do saneamento ambiental do CODEM. Estamos lá para que a câmara técnica, com nossos trabalhos pela cidade, seja com ações ou consultorias privadas, possam atingir e fazer com que Marília, através do plano diretor, se comprometa  ao rumo de Cidades Lixo Zero, cumprindo a agenda de 2030”. 

Fernando Muta da Câmara Municipal de Marília

Ela acentuou que o Instituto Lixo Zero pretende “valorizar pessoas e instituições que se preocupam com meio ambiente com posicionamento, com ações pela cidade. Precisamos fortalecer e trazer a sociedade e gestores públicos e privados a cada dia mais buscarem soluções para a cidade”, promovendo uma mudança de hábitos fazendo com que a sociedade adote uma postura mais responsável e sustentável com os resíduos que cada um produz. 

Lacres e tampinhas plásticas na ONG Amigos do Bar

E finalizou convidando “todas as pessoas da sociedade civil que queiram participar, dar ideias, queiram ser voluntárias, que fazem ações nos bairros da cidade, empresas e instituições que queiram engajar e fortalecer a cidade, podem me procurar no meu contato por WhatsApp 14-9981385555. Queremos muito que todos se engajem por essa causa, para que possamos mitigar cada dia mais os impactos ambientais na nossa cidade”. 

Recicla Marília recebendo o reconhecimento

HOMENAGEADOS

O evento “Atitude Cidadã” do Instituto Lixo Zero homenageou: a Cooperativa Recicla Marília (Eliana Aparecida de Souza Eurinídio) pela coleta seletiva; a Associação dos Amigos Solidários deMarília/Amigos do Bar (Tadaumi Tachibana) pela coleta de tampinhas plásticas e lacres de latinha; o Instituto Salve o Planeta Terra (Aoraci Dias Macedo) pela coleta de tampinhas plásticas; Rotary Clube de Marília (Valter Luiz Cavina) pelo Rally do lixo; Projeto Prata Reciclagem de Resíduos Graxos (Vinícius Marcelo Prata de Oliveira) pela coleta de óleo; Câmara Municipal de Marília (Fernando Gumiero Muta) pela ação de separação de resíduos e correta destinação; vereador Marcos Santana Rezende pela criação da Lei Semana Lixo Zero; e Projeto Boa Horta (Vaneide Barbosa Pires, Denuza Dias Pinto e Atanazio Rodrigues Montalvão). 

Vinicius Prata (coleta de óleo) foi
homenageado, ao lado de Marcos Rezende
e Rosângela Dias

Para saber mais sobre o Instituto Lixo Zero em Marília, acesse:  https://www.instagram.com/marilialixozero/

 *Reportagem publicada na edição de 02.04.2023 do Jornal da Manhã

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