De todas as riquezas, o conhecimento é o maior bem que alguém pode almejar. Não é perecível e nem pode ser roubado, acompanhando o seu dono onde quer que vá. Desde a antiguidade, a educação é a mola propulsora capaz de alavancar o desenvolvimento dos homens. Pensando nisso, um grupo de voluntários, irmanados nos mesmos ideais, decidiu agir criando uma organização não governamental diferente.
Batizada de “Projeto Semear Marília”, a ONG está engatinhando. Foi formalizada em dezembro de 2.010, embora a maioria de seus integrantes tenha uma longa história de solidariedade ao apoiar projetos sociais formais ou informais. Tudo começou em 2.008 quando o atual presidente da entidade, o juiz do Trabalho, Breno Ortiz Tavares Costa, e alguns amigos começaram a recolher materiais escolares novos para doação às instituições sem fins lucrativos.
O engajamento foi tanto que o grupo decidiu se reunir para criar a ONG que tem por objetivo apoiar projetos de outras entidades filantrópicas. É uma espécie de incubadora de boas ações porque, ao adotar uma instituição, a ONG “Projeto Semear” trabalha no sentido de levantar recursos para melhorar as condições de atendimento com foco na educação.
Voluntários do Projeto Semear: vontade de servir |
Contando com doações dos membros da entidade (a partir de cinco reais mensais), colaborações de algumas empresas e profissionais liberais, a ONG espera revitalizar a entidade que atende crianças e adolescentes carentes daquela região. Segundo informações do portal na internet, a reforma prevê: reconstrução total da biblioteca, disponibilizando computadores, impressoras, scanners, mesas para estudo, além de uma completa coleção de livros didáticos, literários e infantis; construção de uma sala de vídeo, com TV de tela grande, DVD e confortáveis cadeiras etc.
A entidade será revitalizada |
FILOSOFIA
Apesar de grande parte dos membros pertencer à área jurídica--- porque tudo começou entre colegas advogados ---- a “Projeto Semear Marília” faz questão de ressaltar que não tem vinculação com grupos políticos ou religiosos. “Temos como objetivo promover a inclusão social de crianças e adolescentes, mediante a otimização dos espaços das instituições de caridade destinados às atividades escolares, pedagógicas e extracurriculares, visando, com isso, proporcionar melhores condições de estudo, elevando o sentimento de dignidade das crianças e adolescentes que frequentam estas instituições”, destacam os idealizadores.
Conforme a apresentação no portal na internet, os membros da ONG acreditam que “com a elevação da dignidade das crianças e adolescentes carentes cria-se um cenário favorável para o desenvolvimento de sonhos e perspectivas, afastando-as das drogas e marginalidade e aproximando-as dos estudos e crescimento pessoal”.
Dr. Alexandre, vice-presidente |
Satisfeito com a adesão da comunidade à causa, ele passou a sexta-feira ultimando os preparativos para o almoço, com todo o grupo. A primeira semente vai ser lançada. Mas, o solo está ricamente adubado com muita vontade e, principalmente, irrigado com a solidariedade de todos que acreditam na proposta.
Reportagem publicada na edição de 24.07.2011 do "Correio Mariliense"
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