domingo, 23 de fevereiro de 2020

COM PRODUTORES DA REGIÃO, 3ª FESTA NA ROÇA TERÁ GASTRONOMIA E ARTESANATO.

Por Célia Ribeiro

Um cafezinho puro, coado na hora, acompanhado de pães artesanais, bolos, geleias e queijos: a manhã do dia 08 de março será cheia de aromas e sabores no Sítio Olho D’Água, localizado no Distrito de Padre Nóbrega, em Marília. O local sediará a 3ª Festa na Roça que tem por objetivo estimular o turismo rural, proporcionando momentos de lazer aos visitantes que poderão degustar vários produtos frescos e de qualidade.
Os turistas poderão relaxar em meio à natureza
Com entrada gratuita, o evento acontecerá das 10 às 18 horas, reunindo 27 expositores de Marília, Tupã, Bastos, Oriente, Ocauçu, Garça, Campos Novos Paulista, Júlio Mesquita e São Gotardo-MG. Eles serão recepcionados pela família de Santina Imaculada Santini Pardo, proprietária do sítio, juntamente com os filhos, a médica veterinária Renata Bonini Pardo e Victor Hugo Bonini Pardo.

O Sítio Olho D’Água é conhecido pela produção do café “Dona Santina” cultivado na propriedade há 20 anos. A família, que sempre viveu na cidade, mudou para a zona rural em busca de um novo estilo de vida. Segundo Renata, “na época, compramos só um pedaço de mato”. Com o tempo foram plantadas mais de 300 árvores no terreno que abriga uma vasta área cultivada com café selecionado.

A ideia da festa surgiu quando pequenos produtores participaram de um curso do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), que durou 10 meses. Eles perceberam que a soma de tudo que produziam em suas propriedades poderia atrair um fluxo de turistas interessados em conhecerem e adquirirem produtos orgânicos, de boa qualidade e a preços acessíveis, passando horas agradáveis em família.

VARIEDADE

Segundo os organizadores da 3ª Festa na Roça, os visitantes encontrarão opções para o café da manhã, almoço e café da tarde, podendo levar para casa o que mais gostarem. Além disso, haverá artesanato e espaço para relaxamento, saúde e beleza.

Dona Santina e Victor Hugo Bonini Pardo

No almoço, haverá opções de churrasco grego de carne premium, omelete, arroz de carreteiro, massas, macarrão sem glúten, hambúrguer, espetinhos de cordeiro, frango e suíno; panquecas e saladas. De sobremesa, sorvete artesanal, doces caipiras, sobremesas geladas, tapioca doce, salada de frutas etc. Quanto às bebidas, destacam-se: chope artesanal, caldo de cana, cafés de coador e espresso, café gelado e bebidas à base de café, chá gelado, água e suco.

Para consumir na festa ou levar para casa, os visitantes encontrarão: queijos artesanais de leite de cabra, requeijão caipira, vários produtos derivados de leite, mel, bolos caseiros, biscoitos, sonhos, entre outros.

Quanto ao artesanato, haverá peças decorativas em cimento, laços infantis, artesanato de costura criativa, semi-jóias, artesanato com orquídeas, artesanato em MDF e terrários. Na parte de saúde e beleza, haverá expositores com produtos de medicina natural, podóloga, e terapeuta em Reflexologia.
Café secando no terreiro da propriedade
Os organizadores estão otimistas com o evento que chega à terceira edição (anteriormente, as festas foram realizadas nos municípios de Tupã e Bastos), esperando reunir um bom público. Eles destacaram que não haverá produtos concorrentes para que os 27 expositores possam levar o que melhor representa suas propriedades e, dessa forma, mostrar um pouco do seu trabalho.
O conhecido café "Dona Santina" é produzido no Sítio Olho D'Água
Para os visitantes, será uma ótima oportunidade de passar um domingo em meio à natureza, consumindo produtos regionais a preços acessíveis e que poderão levar para casa. “Queremos que as pessoas se sintam bem, em um ambiente agradável, e que os produtores também possam alcançar sucesso com sua presença no evento”, assinalou Renata Bonini Pardo.

Serviço: 3ª Festa na Roça, acontecerá no dia 08 de março, das 10 às 18h, no Sítio Olho D’água, localizado à Rua Rosa Luiza de Jesus, próximo ao bairro Maracá, no Distrito de Padre Nóbrega, em Marília.

* Reportagem publicada na edição de 23.02.2020 do Jornal da Manhã

domingo, 16 de fevereiro de 2020

CARNAESPECIAL: EVENTO PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA SERÁ ABERTO À POPULAÇÃO.

Por Célia Ribeiro

Com os rostos pintados, trajando roupas coloridas e brilhantes, os super heróis com seus poderes mágicos vão invadir o salão da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas), em Marília/SP, no dia 29 de fevereiro, das 15 às 18h. No “CarnaEspecial”, o que vale é a animação: dançando, pulando ou embarcando no divertido trenzinho de cadeiras de rodas, todo mundo pode se divertir ao som das marchinhas carnavalescas.
Dr. Elio e o filho Andrezinho

 “O CarnaEspecial é uma comemoração que simboliza o início da Associação Anjos Guerreiros (AAG) e tem por objetivo principal proporcionar às pessoas com deficiência uma festa carinhosamente preparada para elas, mas aberta a toda a comunidade. Outro objetivo é unir as diversas associações de Marília, favorecendo a interação, a solidariedade e o apoio mútuo”, explicou a pedagoga Regiane Ferreira, presidente da entidade.

Ela assinalou que “o evento é gratuito e por isso pedimos que quem puder leve um prato doce ou salgado. Com a contribuição de cada um, faremos uma grande festa e o 3º CarnaEspecial será um sucesso”. Além disso, haverá cachorro-quente, algodão doce, suco, pipoca e sorvete doados por voluntários e empresas.

FAMÍLIAS

Desde o primeiro evento, realizado no Nickey Clube, em 2018, o CarnaEspecial reúne famílias inteiras. Um dos entusiastas é o cirurgião-dentista Dr. Elio Ajeka: “O CarnaEspecial é uma festa sinônimo de alegria, bagunça, diversão. Porém, o objetivo maior é a confraternização e inclusão da família ‘Anjos Guerreiros’ com a comunidade. A associação tem dado voz às pessoas com deficiências e síndromes, valorizando o amor, a inclusão e o respeito”.
Animação na festa do ano passado
Conhecido pelo bom humor, o dentista sempre aparece com fantasias originais e aproveita para se divertir com a família formada pela esposa Sueli Ajeka e filhos Andrezinho e Erick: “Nossa Associação dos Cirurgiões Dentistas, através do presidente Dr. Carlos Sanches e toda diretoria, preza muito a atenção aos trabalhos sociais do município. Por isso, esta festa é atendida com muito carinho e incentivo”, frisou.

Voluntários em 2019: Denilson em pé (Letra A) e Regiane (Letra L) na foto

Elio Ajeka disse que “por termos um filho com Síndrome de Down, o Andrezinho, o evento é muito mais que especial, nos fortalece a trabalhar ainda mais pelas causas sociais e agora inclusivas. Ele é nossa fonte de inspiração diária de alegria. O André e o Erick são as maiores bênçãos que recebemos de Deus”.

Para a diarista Viviane Gomes dos Santos, mãe de dois filhos especiais com 08 e 14 anos, o CarnaEspecial foi uma grata surpresa. Como evangélica, ela não costumava ir ao carnaval e, ao participar do evento no ano passado, ficou muito feliz com o ambiente alegre e de inclusão: “Foi maravilhoso ver a alegria das crianças, a união de tanta gente, das mães e das entidades. Todos se divertiram muito”, comentou.
As fantasias estão liberadas
Por sua vez, o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Marília, e vice-presidente da AAG, Denilson Evangelista, disse que o CarnaEspecial “representa uma grande inclusão porque fala de coisas muitas vezes negadas que é o direito à diversão”.  Ele observou que não se deve lembrar das pessoas com deficiência somente associando-as “à saúde, direitos, problemas e dificuldade. É um momento de congraçamento que faz muito bem às famílias e às crianças".
Pais e filhos no carnaval muito especial
Denilson Evangelista destacou que todos têm direito ao lazer e à diversão. No caso do carnaval especial, lembrou que “se adapta o que tiver que adaptar” para ter o maior número possível de participantes. E encerrou convidando a população a participar do evento.

SEMENTE

A presidente da AAG lembrou como tudo começou: “Em 2014, a Cláudia Marin e algumas mães se reuniram e fizeram uma festinha de carnaval para as crianças com deficiências, seus filhos especiais. A partir daí, elas foram fazendo algumas coisas deste tipo e surgiu a Associação Anjos Guerreiros.  Na verdade, o CarnaEspecial simboliza o início da AAG porque as mães perceberam que além de se juntar por conta dos direitos, também poderiam pela diversão”.
O CarnaEspecial acontece desde 2018: começou no Nickey
Ela enfatizou a importância da adesão ao evento de outras instituições como “Downs Entre Amigos”, AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos), AADEF (Associação de Apoio ao Deficiente Físico de Marília), “Amigos do COM”, “HC-Famema”, entre outros.

Com um extenso currículo na área de Educação Especial, a presidente da AAG disse que “a gente quer deixar na cidade um marco com esse evento e esperamos que mais pessoas participem”, independente de terem deficiência.
Regiane com Mateus Castelazzi. Ao fundo, Cláudia Marin.

Referindo-se às crianças com deficiência, ela concluiu observando que o “CarnaEspecial representa muita alegria, muita felicidade e pertencimento. A interação que eles têm junto com os outros é muito legal. A alegria no rosto deles. Cansei de olhar eles se divertindo de tanto que pulavam. Por mais festas como esta, abertas e democráticas”.

Saiba mais sobre a Associação Anjos Guerreiros acessando AQUI.

*Reportagem publicada na Edição de 16.02.2020 do Jornal da Manhã

domingo, 9 de fevereiro de 2020

PESQUISA: NA ACC, PRÁTICAS INTEGRATIVAS REDUZIRAM DOR EM 100% DOS PACIENTES.

Por Célia Ribeiro

Com 29 procedimentos reconhecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), as Práticas Integrativas e Complementares já comprovaram, cientificamente, os benefícios no tratamento e na prevenção de doenças. Em Marília, sem qualquer ajuda oficial, a Associação de Combate ao Câncer (ACC) disponibiliza o acesso gratuito aos pacientes que registram evolução no quadro geral da saúde e, principalmente, na redução da dor.
Dona Laura e o terapeuta Rodrigo
Pesquisa realizada pela entidade, através da psicóloga Anelise Bárbara Zóia e da farmacêutica voluntária Priscila Ramos de Oliveira, mostrou que em 100 por cento dos casos houve redução da dor após o atendimento no Ambulatório de Práticas Integrativas. Foram acompanhados 27 pacientes durante 15 dias.

Segundo a psicóloga, a ideia surgiu “devido à necessidade de avaliarmos se as práticas estavam surtindo efeito nos pacientes, se estavam trazendo algum benefício para os pacientes que estão em tratamento contra o câncer”. Antes e após passarem pelos procedimentos, os pacientes indicaram o nível de dor medido pela EVA (Escala Visual e Analógica), conhecida internacionalmente.
Psicóloga Anelise 

A totalidade dos pacientes estudados apresentou alívio da dor: “Foi uma surpresa bem positiva. Já tínhamos expectativas que tais práticas proporcionariam uma qualidade a esse paciente durante seu tratamento, como alívio da tensão, diminuição da ansiedade, redução do estresse, que são efeitos já comprovados cientificamente que essas práticas proporcionam. A redução da dor foi surpresa positiva em todos os casos, alguns de forma significativa”, afirmou Anelise Zóia.

Massoterapia, Reiki, Florais, Auriculoterapia, Acupuntura, Escalda-pés, Reflexologia, Aromaterapia, Ventosa terapia e várias outras práticas são disponibilizadas por quatro terapeutas que atendem às segundas, quartas e sextas-feiras no período da manhã na ACC. O ambulatório foi inaugurado em outubro de 2019 graças a um projeto patrocinado pelo Instituto Cooperforte que financiou um curso para 30 alunos, durante nove meses, e que formou 28 terapeutas.
Maria Antonia, presidente

De acordo com a presidente da ACC, Maria Antônia Antonelle, “o objetivo é que a rede pública tenha essas práticas. Mas, por enquanto, o que a gente vê não só em Marília, mas no Brasil, é muito pouco. Em Marília, parece que tem uma UPA com acupuntura. Nós estamos ofertando as práticas desde o dia 2 de outubro, antes de terminar o curso. Junto com o curso vieram macas, carrinhos, mochos, e a ACC foi aportando outras coisas junto com parceiros para montar o ambulatório”.

A presidente da entidade lembrou que as práticas integrativas são milenares: “É novo aqui no ocidente, no oriente é milenar. O que precisamos é contar com a adesão dos médicos. Estamos fazendo um trabalho para chamar os médicos para conhecerem as práticas. Há uma resistência e hoje tudo é remédio. As práticas trazem menos gente doente, menos faltas ao trabalho, o paciente melhora mais rápido e pode voltar à sua rotina de vida normal, é menos remédio e menos gasto para o poder público”, frisou.

SEM APOIO

Ela informou que “nós temos um contrato de gratuidade com o SUS, mas não nos repassa nada. E os nossos pacientes são a grande maioria, senão a totalidade, de usuários do SUS.” A presidente da ACC lamentou a falta de apoio oficial: “Sinto que não há interesse da Secretaria da Saúde de Marília em nos ajudar. Eu fiz várias reuniões com o secretário e com o prefeito também. Só nos foram prometidas coisas, mas nada foi feito. Temos uma subvenção, de dez anos atrás, que a prefeitura doa por mês de 3,6 mil reais”.
Curso de formação de terapeutas na ACC
Ela prosseguiu afirmando que “houve uma promessa do prefeito Daniel Alonso de que ele iria aumentar a subvenção. Vim aqui toda feliz comunicar à diretoria que ele iria aumentar e não houve aumento de nenhum centavo na subvenção”. Para arcar com os custos de manutenção, que giram entre 60 e 70 mil reais por mês, a entidade conta com a comunidade, através da doação da Nota Fiscal Paulista, eventos de geração de renda (pizzas, bingos, bazares) e projetos junto a empresas.

Em nota, a Diretoria de Comunicação da Prefeitura de Marília respondeu: “Devido a agendas particulares, o Prefeito Daniel Alonso e o Secretário da Saúde Ricardo Mustafá não puderam estar presentes na inauguração, porém estão disponíveis para qualquer tipo de suporte que o ambulatório precisar.  O Município tem todo o interesse de apoiar qualquer atividade e prática que traga benefícios à população”.
Sr. José Maria

ADOTE UM TERAPEUTA

Com uma média de 15 a 20 atendimentos por dia, existe fila de espera no Ambulatório da ACC, o que poderia ser resolvido se houvesse mais profissionais contratados. Por isso, a instituição lançou um novo projeto que visa obter apoio junto à iniciativa privada e à sociedade em geral para ampliar o quadro de terapeutas.

“As práticas integrativas, além de tratar os pacientes, elas atuam na melhoria da qualidade de vida deles e na prevenção da saúde de quem não está doente. Cuida de quem cuida porque o cuidador, com o tempo, acaba adoecendo”, assinalou Maria Antonia. Conforme disse, a proposta foi enviada a grandes indústrias de Marília, além de parlamentares, mas sem resposta.

Enquanto isso, os pacientes em tratamento oncológico assistidos pela ACC experimentam melhoria após as sessões no Ambulatório. Um exemplo é o porteiro José Maria da Silva que elogiou a iniciativa. Ele contou que além do bem estar durante o tratamento contra um câncer de próstata, também está sentindo melhora na recuperação de um acidente em que teve uma lesão vertebral.

Por sua vez, Laura Rossi de Godoy, de 69 anos, contou que foi encaminhada pelo médico para a ACC: “Lembro que cheguei com dor de cabeça meio forte e saí daqui 80 por cento melhor. A gente percebe, principalmente, a atenção dos terapeutas, sente que aplicam as técnicas com muito carinho e isso é um fator importante”, assinalou.
Aula prática de Reiki
O terapeuta Rodrigo Hanaoka formou-se no Curso da ACC e agora integra a equipe: “Os pacientes passam pela assistente social que vê o caso e encaminha para as práticas integrativas. Quem pode, já recebe esse conforto. Quem não consegue ser atendido na parte superior do prédio, por causa da mobilidade porque não consegue subir as escadas, a gente desce e atende na parte de baixo. São de 15 a 20 atendimentos às segundas, quartas e sextas-feiras no período da manhã”.
Para saber mais e contribuir com a entidade, a ACC localiza-se à Rua Marrey Junior, 101, Bairro Fragata (ao lado do Fórum). Telefone (14) 34545660. Saiba mais em: accmarilia.org.br

*Reportagem publicada na edição de 09.02.2020 do Jornal da Manhã


domingo, 2 de fevereiro de 2020

TERAPIA HOLÍSTICA: PSICÓLOGA É REFERÊNCIA EM FLORAIS DE BACH E DE CRISTAIS.

Por Célia Ribeiro

O brilho intenso dos olhos azuis transmite paz no rosto emoldurado pelos cabelos profundamente vermelhos. O estado zen da psicóloga chama a atenção desde o primeiro contato e a explicação vem da observação de sua trajetória: Berenice de Lara abandonou uma bem sucedida carreira no mercado de ações, da Bolsa de Valores de São Paulo, para se dedicar aos florais.
Berenice de Lara

Com cursos no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Austrália, Itália e Suécia), ela é o nome por trás dos Florais de Lara (www.floraisdelara.com.br) que criou e continua expandindo com atendimentos em Marília e vendas de produtos e livros on line. Autora de quatro livros sobre suas pesquisas com florais de cristais, Berenice prefere ser classificada como terapeuta holística. Afinal, entre vários títulos, possui formação também em “Constelações Familiares”, “Hipnose Eriksoniana”, “Mesa Radiônica e Barras de Access”.

Ela contou que “trabalhava como gestora de carteira de ações na Bolsa de Valores em São Paulo e daí me mudei para Belo Horizonte. Fiz um curso de Florais de Bach e comecei a trabalhar. Em seguida, fui fazendo outros cursos: de Florais da Califórnia, nos Estados Unidos; de Florais de bush australiano, na Austrália. Depois, em 1993 comecei a produzir as essências de cristais”.

Berenice explicou que “as pessoas procuram tratamento com as essências florais pelas razões mais diversas. Normalmente, elas já passaram pelas terapias convencionais, pela psicoterapia ou elas vêm de alguma questão que já atingiu o físico e daí procuram ajuda para o problema que elas têm”. Ela assinalou que “pode ser depressão e tudo isso é bastante comum, como a dificuldade de relacionamento entre marido e mulher e a dificuldade de lidar com as questões dos filhos”.
Atendimento em Marília
Para a terapeuta, os pacientes procuram os florais “por coisas mais específicas, tipo gagueira. Ou a pessoa tem muita dificuldade de deslanchar profissionalmente. O que leva as pessoas à terapia floral são as mesmas razões que as levam a procurarem as terapias convencionais, só que a abordagem que a gente faz é um pouquinho diferente, porque a gente conta com o suporte do reequilíbrio energético quando a pessoa toma os florais”.
Florais têm múltiplos
 usos

EQUILÍBRIO ENERGÉTICO

Berenice de Lara observou que muitos “procuram por questões de ordem emocional e questões físicas que começaram antes no campo energético, por um desequilíbrio nas emoções. A pessoa não está sabendo lidar com aquele momento de vida dela e aí pode somatizar. Então, a leitura que eu faço é uma leitura dentro da visão da psicossomática. As essências de cristais que estão no grupo das essências florais, com as quais eu também trabalho, elas olham sempre qual é a desarmonia no campo emocional que, se não for corrigida a tempo, pode virar uma doença”.

Ela citou que “a pessoa tem uma carga genética que favorece, por exemplo, o aparecimento do diabetes, já tem casos na família etc. Entre quatro irmãos, um pode desenvolver e os outros três não. A gente costuma dizer que o diabetes se instala quando há algum evento impactante na vida da pessoa e parece que a doçura da vida se perdeu. A pessoa não consegue lidar direito com aquilo e, se não corrigir emocionalmente, pode surgir o diabetes. É uma possibilidade”.
Berenice durante curso de práticas integrativas na ACC

Indagada sobre como é a receptividade aos florais e se ainda há muito preconceito, a terapeuta afirmou que “hoje em dia as pessoas estão mais bem informadas, elas sabem que nossas questões emocionais têm um peso muito grande na nossa saúde, inclusive na saúde física. Penso que esse preconceito já diminuiu muito, até porque a gente tem excelentes cursos de formação em terapia floral”.

Ela citou a Universidade de São Paulo (USP) em que no setor de Enfermagem há várias teses defendidas: “A gente vê que alguns campos estão mais receptivos, como a enfermagem. A psicologia está perdendo a oportunidade de se dedicar um pouco melhor, de se abrir mais. É uma pena”, pontou.
Publicações da terapeuta holística
A terapeuta acrescentou que “na recuperação das pessoas doentes, o que o floral vai tratar é o desequilíbrio que a gente considera que começou nos corpos sutis, as emoções que não foram bem trabalhadas. Uma pessoa, por exemplo, guarda raiva ou está sempre sentindo raiva. Tem alguma coisa errada. Ela não está conseguindo lidar direito com aquilo que ela está vivenciando”.

Neste sentido, prosseguiu, “para uns, se passar muita raiva vai ter dor de cabeça, o outro pode ter dor de estômago. Não sabemos como que a pessoa pode somatizar. A pessoa tem uma dor de estômago que acaba virando uma gastrite, daí já virou uma doença. O que se faz é ajudar a pessoa a elaborar aquelas emoções. É claro que é uma garimpagem, como na psicoterapia. Tem que ajudar a pessoa a descobrir a origem do sintoma porque o floral não trata o sintoma. Ele vai tratar a origem”.

Berenice de Lara afirmou que “faz toda a diferença você investigar a origem, conduzir a pessoa a perceber aonde está o desequilíbrio e, consequentemente, mudar a postura”. Como psicóloga, ela observou que, muitas vezes, “dentro da psicoterapia a pessoa já enxergou qual é o problema, mas leva um tempo pra se sentir com forças para mudar aquilo. E quando você está na terapia floral, as essências preparadas que a pessoa vai tomando as gotinhas, elas auxiliam a pessoa a fazer mais rapidamente esse movimento”.
Florais têm venda on line


Conforme disse, “como as essências florais são naturais, as florais e as de cristais, como chamamos os produtores de essências de campos de consciência, ajudam a dar mais rapidez na resolução. É muito interessante, sempre trabalhando na visão da psicossomática ajudando a elucidar onde tudo começou”.

Para Berenice, “floral é uma terapia, entre as terapias integrativas, das mais procuradas. Varia um pouco de cidade para cidade. Nos grandes centros existe sempre uma procura muito grande. Aqui em Marília eu já percebo de outra forma, um pouco mais devagar, ainda é uma questão de abrir caminhos, mesmo, mas está aumentando”.

Ela assinalou que “como terapeuta, na minha clínica, eu não atendo sob o viés da psicologia. Embora tenha formação em Terapia Familiar Sistêmica, que fiz com Luigi Bôscoli e Gianfranco Cecchin- Istitutto della Famiglia, em Milão (Itália), esses conhecimentos eu agrego a favor desses atendimentos como terapeuta floral”.

Berenice citou a sua “formação em Constelações Familiares, Intervenções em Redes Sociais que, entenda-se aqui os relacionamentos do indivíduo de uma forma ampla, com Johan Klefbeck (The Crisis Center, Botkyrka, Estocolmo). Tenho formação em Hipnose Ericksoniana com Jeffrey Zeig (Milton Erickson Foundation, Phoenix, Arizona, Estados Unidos), e Mesa Radiônica e Barras da Acess. Essas vertentes que posso agregar dentro do meu trabalho como terapeuta holística”.

E finalizou: “Gosto de ter muita liberdade de olhar a pessoa que estou atendendo com o instrumento que melhor eu tenho para oferecer para a pessoa se sentir bem logo. Uma das tônicas que eu tenho na minha vida é que gosto que as coisas se resolvam logo”. Para saber mais, acesse: www.floraisdelara.com.br O contato da terapeuta é: (14) 99171-9898.

* Reportagem publicada na edição de 02.02.2020 do Jornal da Manhã