sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

RETROSPECTIVA 2021: O ANO DA SUPERAÇÃO E DA VALORIZAÇÃO DA SOLIDARIEDADE

Por Célia Ribeiro

Considerado um dos anos mais desafiadores, 2021 chega ao fim registrando em seu balanço um superávit de esperança. Foram dias difíceis, mas que revelaram uma face bonita da vida com personagens dando lições de solidariedade que jamais serão esquecidas. Em 53 reportagens divulgadas no Jornal da Manhã e que podem ser lidas, na íntegra, neste blog, foram abordados temas como cuidado com a natureza e respeito ao meio ambiente, além de ações sociais que aliviaram o sofrimento de quem mais precisava. Confira as matérias que mais repercutiram, clicando nos hiper links em destaque:

JANEIRO 

Miguelzinho Souza e Silva

A reportagem com o arquiteto e artista plástico, Miguel Sampaio de Souza e Silva, com sua “Arte Naif, trouxe um pouco de leveza através de obras premiadas que estão espalhadas pelo mundo. Até sua morte, em setembro, ele pintava uma tela por mês e, na reclusão da pandemia, deixou aflorar ainda mais o seu talento. Uma grande perda para a arquitetura e para as artes plásticas.

FEVEREIRO

No dia 14, uma reportagem mostrou a consolidação da Associação Sustentabilidade Popular, que reúne militantes da área socioambiental da cidade. Entre as linhas de atuação, estão a agroecologia, a recuperação de áreas degradadas, a questão das águas, dos agrotóxicos, dos transgênicos, a educação ambiental, entre outras.

Gustavo Shorr, Luiz Leme e Suzana Más Rosa

MARÇO

A médica veterinária Tatiana deAssis Nogueira Medeiros, que cuida da saúde animal na propriedade dos pais, o “Sítio Horizonte Azul”, conhecido pelos queijos premiados, divulga nas redes sociais muitas ideias de aproveitamento de materiais, com desperdício zero. Ela cria desde objetos de decoração para casa até bijuterias com sementes, casca de árvores e materiais recicláveis.

Trabalho de Tatiana Medeiros

ABRIL

Emoldurando momentos, através de arte personalizada, três irmãs fundaram o “Estúdio Janela para a Rua” que, mesmo na quarentena, esteve ativo pelas mãos da arquiteta Nathalia Servidone, da estilista Laiz Boschetti e da administradora de empresas Thaís Boschetti. Com uma proposta diferente que emociona por meio de peças de valor sentimental, o estúdio apoiou a produção de artesãos que, neste momento tão complicado da economia, tiveram uma renda garantida.

(Esq) Laíz, Nathalia e Thais

MAIO

 No dia 09 de maio, uma reportagem mostrou a atuação da ONG “Projeto Semear” que, desde o início da pandemia, tem desenvolvido um trabalho da maior relevância, oferecendo às famílias atendidas, na zona oeste, desde kits de higiene, máscaras de proteção até refeições prontas. Por sua vez, no dia 30, o destaque ficou por conta da iniciativa do professor Elândio Robson Ferreira que, aproveitando suas incursões pelos itambés no entorno de Marília, criou um canal de vídeo onde oferece conteúdo de educação ambiental a alunos da escola pública.

 

Professor Elândio

JUNHO

Com conteúdo muito interessante, o professor universitário aposentado José Augusto Guimarães mereceu duas reportagens em sequência: nos dias 06 e 13 de junho em que mostrou o reaproveitamento de cápsulas de café em um artesanato que inclui bijuterias e artigos de decoração com que presenteia familiares e amigos. Além disso, ele cultiva frutas, hortaliças e ervas aromáticas em casa, utilizando materiais inservíveis.

Brincos de cápsulas de café vazias

Ainda em junho, no dia 20, a reportagem ficou por conta da iniciativa do Ateliê Patch & Pano que promoveu um bazar de artesanato em que as peças não eram vendidas, mas trocadas por alimentos não perecíveis. Como resultado, dezenas de famílias receberam alimentos em cestas montadas com os itens doados. 

Verena Brandão no Ateliê Patch & Pano

JULHO

No dia 04, a reportagem destacou os dois anos da “Casa Matheus 25”, abrigo que recolhe moradores em situação de rua, dando-lhes dignidade com um teto, alimentação e suporte espiritual. A obra é mantida por duas entidades ligadas à igreja católica e tem o sonho de abrir uma segunda unidade para atender as mulheres.

Abrigado na Casa Matheus 25

Já no dia 18, a matéria mostrou como os produtores de orgânicos do Assentamento “Luiz Beltrame”, de Gália, estão sobrevivendo com a venda direta ao consumidor através da internet.

 AGOSTO

 “Marília Sustentável” contou a história de empreendedorismo da ex-docente e pesquisadora da Unesp, Sueli Andruccioli Félix, que se dedica à arte dos macarons, uma iguaria de origem francesa difícil de replicar. No mesmo mês, a coluna mostrou o trabalho do publicitário Igor Matano que colore as ruas da cidade transformando espaços ociosos em galerias ao ar livre.

Sueli Andruccioli Félix

Grafite de Igor Matano e suas filhas

SETEMBRO

Conhecido pelos bazares do tipo “Feito à Mão”, o Espaço Pitanga se reinventou em 2021. Mudou de endereço e implantou um modelo colaborativo para artesãos exporem e comercializarem seus trabalhos. Ainda em setembro, no dia 05, a reportagem mostrou a criação das joias afetivas, confeccionadas com DNA humano, pela psicóloga Cláudia RamosConrado Scalco.

Boneca da coleção Clelia Stigliano

OUTUBRO

A artista multifacetada MariluciaGuillen transita por várias áreas como a ilustração, pintura e bordado, após uma trajetória que incluiu muito estudo como história da arte, estamparia digital, ilustração têxtil, estamparia artesanal, encadernação e aquarela. Mas, é na técnica do “desenho-pintura” que ela impressiona por conta da técnica refinada em que o trabalho final mais parece uma pintura que um bordado. 

“Pintura-bordado” da personagem do cinema

NOVEMBRO

 Uma das matérias de maior repercussão foi relativa aos 30 anos da Associação “Amor Exigente” de Marília. Realizando um trabalho de resgate ao apoiar famílias que lutam contra a dependência química de seus filhos, os voluntários promovem uma auto e mútua ajuda em que cada um pode contribuir com o outro.

 

Ada e Ebraim

Já no dia 14, a coluna mostrou o casal de descendentes alemães, Ada e Ebraim Malaquias Junior, que criou um Jardim do Éden em casa com o cultivo de centenas de espécies de flores e plantas, além de verduras, legumes e ervas aromáticas em vasos.

 DEZEMBRO

 

Coleta diária de recicláveis

Em dezembro, merecem destaque as reportagens com a ONG “Amigos do Bar”, publicada no dia 24 e que mostra o trabalho que os voluntários tem realizado há anos e que tem feito a diferença desde o início da pandemia. Antes, no dia 19, foi abordada a luta do coletor de recicláveis, Ademar Aparecido de Jesus, que tem parceria com a Secretaria do Meio Ambiente para coleta seletiva nos ecopontos. Ele enfrenta a falta de conscientização da população que descarta material orgânico onde só deveria ter material reciclável.

Em reportagens que apresentaram personagens que atuam de maneira diferenciada, seja na área ambiental, artística ou social, esta coluna se despede de 2021 desejando mostrar reportagens mais positivas no ano que se inicia. Feliz 2022 a todos!

* Retrospectiva publicada no Jornal da Manhã, Edição de 31.12.2021


sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

APESAR DA QUEDA NAS DOAÇÕES, ONG "AMIGOS DO BAR" É REFERÊNCIA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL.

Por Célia Ribeiro

 No Japão, do século XIII ao século XIX, os samurais eram conhecidos como “aqueles que serviam”, guerreiros leais de uma classe aristocrática. Na cidade de Marília do século XXI, um descendente de japoneses trava uma verdadeira luta para conseguir ajudar as famílias que mais precisam. Tadaumi Tachibana também serve ao liderar um grupo muito especial de voluntários na ONG “Amigos do Bar”, cujo trabalho se destacou desde o início da pandemia.


Parte dos voluntários do “Amigos do Bar”

Representante comercial, Tadau, como é mais conhecido, parece ter rodinhas nos pés. Ou é adepto de algum veículo de teletransporte tal sua capacidade de estar em quase todos os lugares. Incansável, vive em busca de apoio para arrecadar doações de alimentos a fraldas, passando por medicamentos e até equipamentos hospitalares que são emprestados, sem custo, aos doentes.

Conforme várias reportagens registraram desde março do ano passado, o trabalho da entidade, originada num grupo de amigos que se reunia para aperitivar, tem sido essencial ao proporcionar gêneros de primeira necessidade a centenas de famílias. Para se ter uma ideia, já foram entregues 1.500 cestas básicas formadas por doações da comunidade, de empresas e de anônimos que depositam valores sem se identificarem na conta da ONG.

Tadau na entrega de brinquedos

No entanto, nuvens negras estão sendo avistadas, segundo palavras do Tadau em entrevista à coluna por WhatsApp. Em viagem de descanso com a esposa Pilar, filhos e netos, ele se mostrou preocupado com o que vem pela frente diante da crise econômica que fez minguar as doações tanto de alimentos quanto de dinheiro.

Conforme disse, “todos os meses, a gente recebia doações, nem que fossem cinco litros de leite, alguns pacotes de macarrão. No fim de novembro, chegamos a ficar 10 dias sem receber absolutamente nada”. Além disso, os depósitos em dinheiro na conta da ONG também caíram pela metade o que agravou ainda mais a situação.

Tadau lembrou que “no começo da pandemia, a gente conseguia montar uma cesta com menos de 50 reais.  Hoje, pagamos de 95 a 100 reais pelos mesmos itens. Ou seja, um aumento de 100 por cento enquanto o salário continua o mesmo”. Para complicar, prosseguiu, ano que vem tem eleição e o empresariado costuma segurar investimentos diante das incertezas da política.

O presidente do “Amigos do Bar” disse que enquanto as doações começaram a cair a demanda aumentou na mesma proporção: “Meu número de telefone acabou ficando público e um passa o contato para o outro. Por isso, recebo diariamente pedidos de doações”. No entanto, frisou que se deparou com alguns aproveitadores e acabou “caindo em conversas” de quem disse que estava passando fome e na verdade era mentira. “A gente fica muito triste com essas coisas porque deixamos de ajudar uma família que precisava mais”, frisou.

Cestas básicas prontas para doação

INDICADORES

Tadau contou que no primeiro semestre a ONG fez uma campanha para arrecadar fraldas infantis e geriátricas tendo conseguido 25 mil fraldas. Já no segundo semestre, ao repetir a campanha o número caiu para 5 mil: “Como o Tauste nos doou 3.200 fraldas, significa que conseguimos apenas 1800 fraldas de doação”, lamentou.

Doação de roupas no inverno

Outro exemplo das dificuldades foi a arrecadação de brinquedos. No “Dia das Crianças” o grupo conseguiu 1.500 brinquedos entre novos e usados, enquanto na promoção do Natal o número caiu para menos de 500.

Tadau atribuiu esse cenário não apenas ao agravamento da crise econômica, mas também à situação mais controlada da pandemia, com a vacinação em massa. “No ano passado houve uma comoção geral, despertou um sentimento de solidariedade. O povo brasileiro é muito solidário e todo mundo se prontificou a ajudar. Na minha casa chegava cebola, tomate, gente ligando para depositar valores e tudo de pessoas esclarecidas. Conseguimos muita credibilidade. Apesar do grupo chamar ‘Amigos do Bar’ nosso maior patrimônio é a credibilidade”, acentuou.

 Alimentos do evento Jardins dos Ipês

Neste sentido destacou a ajuda de várias empresas como supermercados Tauste, Confiança, Kawakami, Hidráulica Santo Antônio, entidades como OAB, Unimed, Projeto Semear, O Circo, Juventude Criativa, Assistência Social Bezerra de Menezes, Casa do Médico, entre outros que muito contribuíram nas campanhas do grupo.

Ele citou uma promoção da Academia Fitness Esmeralda que arrecadou alimentos suficientes para montar dezenas de cestas básicas. O mesmo ocorreu com a corrida de Mountain bike Jardim dos Ipês, promovida pela empresa LEI Incorporadora, cujo valor da inscrição foi revertido em alimentos que o “Amigos do Bar” doou a famílias necessitadas.

NATAL

Com muitos planos para 2022, incluindo um grande projeto social, que será objeto de reportagem futura, Tadau revelou que suas últimas ações foram o fechamento mais emocionante do ano: com a esposa Pilar e voluntários vestidos de Papai Noel e personagens infantis ele acompanhou a entrega de brinquedos para crianças internadas no Hospital Materno Infantil.

Fraldas da campanha

Essa é uma ação do “Amigos do Bar” desde 2016 e que, realmente, mexe com o coração do  voluntário: “Só de ver os olhinhos brilhando quando a criança recebe o presente, não tem preço. É muito emocionante. Dá uma paz e uma alegria interior inacreditáveis que não tem como explicar”.

A ONG está sediada na Rua Rio Grande do Sul, 234. Para saber mais, acesse: www.amigosdobar.org.br Para contribuir com doações em dinheiro, o PIX é: CNPJ 37613040000119

 Leia outras reportagens do "Amigos do Bar" acessando AQUI e AQUI

* Reportagem publicada na edição de 24/12/2021 doJornal da Manhã

domingo, 19 de dezembro de 2021

FALTA CONSCIENTIZAÇÃO. MAS, COLETA SELETIVA AVANÇA COM OS ECOPONTOS.

Por Célia Ribeiro

“Quem planta tâmaras não colhe tâmaras”, diz o antigo ditado árabe em alusão à demora para as tamareiras frutificarem. Mas, se ninguém plantar, ninguém colherá tâmaras. Isso lembra o trabalho solitário de uma família de recicladores que, mesmo recolhendo 50 toneladas de materiais recicláveis, por mês, parece uma gota d’água diante das 240 toneladas de lixo geradas, diariamente, em Marília.

Família coleta 50 toneladas de
recicláveis por mês

Com ecopontos espalhados pelos bairros e região central, Ademar Aparecido de Jesus, o popular “Dema”, com a ajuda da esposa e dos filhos, tem feito um trabalho incansável. No entanto, enfrenta a falta de respeito de pessoas que insistem em descartar lixo orgânico, como restos de marmitas, fraldas infantis e geriátricas, além de entulhos de construção, móveis, e até seringas no meio dos materiais recicláveis que são o sustento da família.

A tão sonhada coleta seletiva de lixo, antes realizada por catadores independentes, ganhou musculatura a partir da legislação que autoriza a parceria do poder público com os recicladores. Segundo o coordenador do Meio Ambiente, Cassiano Rodrigues Leite, “a lei permite que a prefeitura ceda espaços para instalação de ecopontos que precisam ser construídos pelos associados, cooperados ou autônomos”, além de empresas como a Unimed, que tem doado unidades para a coleta seletiva.

Dema com a esposa e filhos

Os interessados devem se cadastrar na Prefeitura para receberem a autorização, devendo cumprir algumas regras como recolher os recicláveis, periodicamente, dando-lhes a destinação correta e manter o local limpo. Atualmente, apenas a família do “Dema” está atuante nos ecopontos, mas em breve novas famílias de recicladores se integrarão ao projeto, segundo adiantou o servidor municipal.

IMPACTO SOCIOAMBIENTAL

De acordo com Cassiano, os ecopontos foram a maneira encontrada para dar continuidade ao programa de coleta seletiva durante a pandemia: evita-se o contato dos catadores com os moradores nas residências porque as famílias podem descartar seus recicláveis nos pontos de coleta mais próximos. Com isso, contribuem com o meio-ambiente, retirando da natureza grande parte do lixo que será reaproveitado, além de garantir geração de renda a estes trabalhadores.

Exemplo de materiais não recicláveis

O coordenador do Meio Ambiente de Marília revelou que a ideia é continuar inovando: “Estamos avançando na coleta de porta em porta. E estamos fazendo parcerias com empresas para que façam a doação de sacolas verdes, retornáveis, que deixaremos nas residências”. Dessa forma, as famílias poderão descartar seus recicláveis nesta sacola que será recolhida pelos catadores que deixarão outra sacola para a semana seguinte.

Conforme disse, “estamos retirando apenas 50 toneladas por mês. Mas, já causa um impacto social desta família estar gerando renda daquilo que seria descartado e o impacto ambiental de reutilização deste material. Isto é ótimo também para a economia porque tem mais pessoas trabalhando e gerando recursos”.

Cassiano (2º esq) na entrega do ecoponto do
 Jardim Acapulco. (Foto: Prefeitura)

FALTA CONSCIENTIZAÇÃO

Cassiano elogiou o empenho da família do “Dema” do projeto Ecoestação que “faz rigorosamente a coleta do material seco. Eles deixam tudo limpo e organizado cumprindo o que está na lei. Quando a gente vê descarte do lado externo dos ecopontos, quem passa pensa que o local está cheio, transbordando, quando está vazio e foi apenas devido a quem passa e deixa o lixo jogado do lado de fora”.

Neste sentido, afirmou que a sensação de abandono é motivada por falta de conscientização da população porque os materiais devem ser descartados no interior dos ecopontos e apenas o que é possível reciclar como papel, papelão, vidro, metais e plásticos: “A pessoa precisa colocar o material dentro do ecoponto para poder apoiar o projeto. Já são 13 unidades em menos de um ano e só não deslanchou por falta de colaboração da população porque perdemos muito tempo tentando reorganizar a logística. Nossa expectativa é de mais 50 unidades em três anos”, frisou.

A Unimed apoia os ecopontos

Contando com o apoio da esposa, Sandra Mara, e dos filhos Pablo (19 anos), Gabriel Henrique (16 anos) e Victor (11 anos), o “Dema” não se deixa abater mesmo quando vândalos depredam os ecopontos. A situação chegou a um ponto em que descartavam tanta coisa nos locais que eles perdiam muito tempo limpando o espaço e separando o que era reciclável de verdade.

As saída foi remover alguns ecopontos que foram reformados e realocados em outras regiões. Dema contou que a unidade que estava na Rua Clemente Ferreira, atrás do Educandário, tinha de tudo, de fraldas geriátricas e infantis, até mistura sacos de farinha, garrafas de óleo e embalagens de leite o que ocasionava um odor muito forte atraindo insetos.

Materiais inservíveis

O ecoponto próximo ao Terminal Rodoviário Urbano chegou a ser incendiado por vândalos. Foi retirado e substituído por 04 latões “apenas para não deixar sem nada lá”, justificou o reciclador. Na Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes esquina com a Rua Tupinambás “era aviltante o que acontecia. Parece que faziam de propósito. Foi desativado, da mesma forma que fizemos com o do Jardim Cavalari, perto da Emei”.

Quem ganhou com isso foram outros bairros. O Jardim Acapulco, por exemplo, recebeu esta semana um ecoponto totalmente reformado e como a população do bairro já tinha tradição de separar os recicláveis, está sendo um sucesso, comemorou o reciclador.

Atualmente, estão em funcionamento os ecopontos: na Avenida Sampaio Vidal (em frente ao Poupa Tempo), Rua 9 de Julho (Camelódromo), Praça da Cascata, Praça do Bairro Novo Horizonte, Avenida Tiradentes (em frente à Defesa Cívil), Avenida Esmeralda (Gelateria Madalê), Avenida Esmeralda (Colégio Criativo), Praça Donizete (Jardim Santa Antonieta), Avenida República (Secretaria de Obras), Rotatória da Avenida Santo Antônio (Aquarius), Praça do Acapulco (Univem), e na Zona Sul (Secretaria de Esportes).

“Nosso maior problema são os descartes ilegais”, assinalou o Dema, citando que grande quantidade de materiais como seringas, fraldas descartáveis, móveis, espuma, isopor, tubos de TVs antigas, colchões, madeira e restos de construção são descartados nos locais dificultando o trabalho da sua família.

Para se ter uma ideia da importância deste trabalho, em um mês foram recolhidas 17 toneladas apenas de vidros que foram enviadas a uma empresa recicladora. Além disso, segundo Dema, outras 20 mil garrafas de vidro estão sendo vendidas para particulares, sobretudo vidro branco e garrafas verdes da cerveja Heineken.

Recicladores percorrem os pontos
de coleta, periodicamente.

AMPLIAÇÃO

Além dos ecopontos, a família do Dema recolhe recicláveis de escolas, lojas, condomínios, indústrias e residências quando acionada. E para 2022, uma novidade: a construção de um depósito nas imediações do Cemitério das Orquídeas que melhorará a logística do grupo. Para mais informações, entre em contato pelos telefones (14) 997770288, (14) 996899101 ou (14) 996714562.

No site da Prefeitura tem informações para o descarte de lixo reciclável. Acesse AQUI

*Reportagem publicada na edição de 19.12.2021 do Jornal da Manhã

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domingo, 12 de dezembro de 2021

TERRA DE NINGUÉM: MORADORA DE PADRE NÓBREGA DENUNCIA INVASÃO DE ANIMAIS E DESCASO DA FISCALIZAÇÃO.

Por Célia Ribeiro

O assunto é um velho conhecido. Mas, a cada dia, se agrava a situação dos animais soltos em áreas públicas que, além de riscos à segurança das pessoas, está prejudicando a revitalização de áreas degradadas e proteção das nascentes, provocando comoção e revolta entre os moradores do Distrito de Padre Nóbrega. A servidora pública estadual Viviane da Silva disse que o medo de retaliação, por parte dos infratores, e a falta de ação dos órgãos fiscalizadores chegaram ao limite. 

Jardim florido sob ameaça

Viúva e mãe de uma menina de 09 anos e de um adolescente de 15 anos, Viviane liderou um grupo de moradores na revitalização de uma área com 100 metros de extensão em que foi formado um grande jardim. Ipês, hibiscos e flores variadas substituíram o matagal que só servia para a criação de animais peçonhentos e como combustível para os frequentes incêndios na época do inverno. 

Suínos invadem as nascentes

Por isso, foi com tristeza que ela viu os esforços do grupo irem por água abaixo. Pessoas conhecidas do distrito se acham acima da lei e levam cavalos e vacas para pastarem nos terrenos baldios e áreas públicas que a Prefeitura deveria manter limpas. Desde cedinho, até o fim da tarde, é possível encontrar os animais soltos comendo tudo o que tem pela frente.

“Faz três anos que eu ligo para a Vigilância Sanitária, que me passa para a Zoonoses, por causa da infestação de carrapatos”, devido à invasão de bovinos. No entanto, o que já era grave piorou muito porque os animais agora pastam em qualquer lugar, livres, leves e soltos, sem que a fiscalização tome providências. 

Viviane Silva

“Há dois meses, adquirimos palanquinhos, graças a uma doação, e fios para cercar o local”, contou, explicando que foi respeitado o espaço para o trânsito de pessoas que utilizam a pista de Cooper do bairro. O que aconteceu, logo em seguida, deixou os moradores revoltados: uma mula amarrada em um dos pilares arrastou tudo o que viu pela frente, danificando um jardim inteiro e jogando uma pá de cal sobre o trabalho suado da população.

 Viviane disse que os responsáveis pelos animais são pessoas conhecidas e vivem ameaçando os moradores. Ela teme pelos filhos que podem sofrer alguma represália e confidenciou sentir muito medo. A moradora informou que tentou os canais oficiais, como a ouvidoria da Prefeitura, e ligou para o número 193 em que atende “o Corpo de Bombeiros em Bauru que nem sabe onde fica o Distrito de Nóbrega”.

Ela exemplificou sua crítica lembrando que durante um grave incêndio no local, ela telefonou para os Bombeiros às 16h30, mas eles só chegaram quatro horas depois quando o fogo havia se alastrado por fazendas no entorno.

 

Animais pastam livremente

Se o problema dos animais soltos em áreas públicas e áreas de preservação já não fosse grave o suficiente, a servidora pública denunciou a invasão de cavalos na praça da igreja do distrito. Conforme disse, chegam dezenas de pessoas nos fins de semana, amarram os cavalos nas árvores no meio da praça e ficam bebendo nos bares das imediações. Ela disse que uma moradora foi reclamar com um dos responsáveis pelos animais e quase foi agredida sendo necessário chamar a Polícia Militar.

 

Animal próximo às casas: falta fiscalização

Viviane afirmou que espera da Prefeitura que exija o cumprimento do contrato da empresa que ganhou a licitação para apreensão de animais errantes. Aliás, segundo reportagem do site Marília Notícias, do dia 09 de dezembro, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) está de olho.

O TCE está questionando a Prefeitura sobre o quinto termo aditivo com a empresa Zangrossi que recebe quase um milhão de reais por ano pelo serviço. O Tribunal de Contas quer relatórios comprovando o número de animais apreendidos desde 2018, informações sobre alimentação, cuidados veterinários etc.

 MEIO AMBIENTE

 Segundo o coordenador do Meio Ambiente da Prefeitura, servidor de carreira Cassiano Rodrigues Leite, “a criação de animais de grande porte em área urbana tornou-se um grande problema em nossa cidade. E estamos realizando o levantamento destas áreas ocupadas indevidamente pelos criadores destes animais para a aplicação das penalidades cabíveis, como apreensão destes animais e responsabilização de seus proprietários. Muitos destes animais, inclusive, são vítimas de maus tratos, aprisionados sob sol intenso e sem água, o que agravará as penalizações”.

Homem foi buscar
seus animais

Ele acrescentou que “o poder público coloca à disposição da população o serviço de captura destes animais, através da empresa Zangrossi, que poderá ser acionada através do telefone 193. Reclamações poderão ser feitas através do 0800-7766111 (ouvidoria municipal), 3401-2000, Secretaria do Meio Ambiente e de Limpeza Pública ou junto à Polícia Militar Ambiental”.

 Cassiano assinalou que “a demanda de animais criados em áreas públicas está acima do que imaginávamos, onde, em quaisquer bairros, principalmente periféricos, é fácil encontrar equinos, bovinos, caprinos e até suínos soltos em áreas públicas, onde, além de colocar em risco a preservação ambiental de áreas verdes e áreas de preservação, ainda contribuem para proliferação de doenças propagadas por estes animais e causam transtornos ao trânsito local”.

 Por sua vez, a Prefeitura, através de nota da Diretoria de Comunicação, afirmou que  “a captura de animais doentes, agressivos, promotores de agravos físicos, causadores de danos ao meio ambiente, em sofrimento ou correndo risco de morte, atropelados e vítimas de maus tratos em Marília é de responsabilidade de uma empresa licitada, conforme contrato vigente, que poderá ser acionada através do telefone 193 por qualquer cidadão, a qualquer hora e dia da semana, inclusive finais de semana e feriados”.

Suínos soltos em área pública
 E finaliza citando que “vários casos de invasões de áreas públicas para criação de animais aconteceram em nossa cidade, o que está atrapalhando o avanço do Projeto Nascentes, onde pretendemos recuperar e preservar todas as nascentes em área urbana do município. Existem vários animais soltos em áreas de preservação com nascentes, o que se trata de crime ambiental. Os proprietários já foram orientados, mas insistem na criação destes animais em área urbana, o que fere a Lei Complementar 13/92 – Código de Posturas do Município - em seus artigos 91 e 93, que proíbem a criação de animais de grande porte em área urbana, mesmo em áreas particulares.”

As reclamações poderão ser feitas através do 0800-7766111 (ouvidoria municipal) ou junto à Polícia Militar Ambiental. Caso o animal estiver sofrendo maus tratos ou solto em vias públicas acione o 193.

Leia a reportagem do site Marília Noticias sobre o contrato sob suspeita AQUI

*Reportagem publicada na edição de 12.12.2021 do Jornal da Manhã


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domingo, 5 de dezembro de 2021

ARTESÃ DO “CLUBE DO BORDADO” CANALIZOU SUA CRIATIVIDADE PARA A PRODUÇÃO DE PEÇAS REUNIDAS EM BAZAR.

Por Célia Ribeiro

O poder transformador da arte, incluindo os benefícios à saúde física e mental, vem sendo cada vez mais estudado por pesquisadores no mundo todo. Não raras vezes se vê uma verdadeira explosão artística, através da revelação de talentos, emergindo de situações negativas envolvendo perdas e dor. Parece o caso da artesã, voluntária de ONGs e agente de viagens aposentada, Nelice Rojo.

 

 Nelice recebeu amigas no bazar de casa

Aos 73 anos, ela descobriu o bordado resgatando memórias de infância quando, alguns anos atrás, uma fratura no pé a deixou de molho sem poder se locomover. Como retratado em reportagem nesta coluna, em março de 2019, ela criou o “Clube do Bordado”, em que reunia amigas para passarem horas agradáveis entre tecidos, linhas e agulhas.

 Na época, Nelice disse que lembrou dos trabalhos manuais de sua mãe que usava a técnica de “Patch Apliquê”, ou remendo bordado, para se inspirar. Assim, na base da tentativa e erro, ela aprendeu a bordar inaugurando uma nova fase em sua vida que incluiu transmitir o que sabia a outras mulheres que tivessem vontade de aprender. 

Veio a pandemia que virou tudo de cabeça para baixo. O “Clube do Bordado” precisou ser desativado e as deliciosas tardes no “Espaço Pitanga”, com direito a cafezinho e guloseimas na hora do lanche, ficaram na saudade. Desde março de 2020, as atividades foram suspensas e cada uma se recolheu em casa à espera da volta à normalidade.

 Ela aproveitou o tempo livre para confeccionar máscaras de tecido para doação a entidades filantrópicas, beneficiando asilos e diversas ONGs da cidade. Nesta empreitada, contou com a ajuda da amiga Sueli Félix, docente aposentada da Unesp e entusiasta de trabalhos sociais.

 PARADA FORÇADA

 Muito criativa e dinâmica, Nelice nunca parou de produzir seus artesanatos. De panos de prato, bordados em bastidores a quadros, qualquer retalho e pedaço de linha ganham vida. Por isso, em plena pandemia, quando uma queda lhe ocasionou sérios problemas de saúde, que incluíram uma cirurgia delicada, ela temeu o pior.

 

Nelice e o marido, arquiteto Laerte Rojo Rosseto

“Eu tinha dificuldade de andar. De repente, fui parando, parando. Quando vi, estava de andador, de cadeira de rodas”, recordou em entrevista à coluna. Foi quando a artesã se agarrou à arte, pela segunda vez: “Foi para enfrentar o medo”, afirmou, ao explicar a inacreditável produção de dezenas de peças que reuniu em um bazar na zona leste de Marília.

Na semana passada, Nelice abriu as portas da confortável residência que divide com o marido, o arquiteto Laerte Rojo Rosseto, para receber amigas, conhecidas, além de pessoas que se interessam por artesanato e ficaram sabendo do bazar na base do “boca a boca”. Em apenas um sábado ela expôs a produção de um ano inteiro.

 Já caminhando, mas com muito cuidado, a artesã ficou a maior parte do tempo sentada e quando se levantava para mostrar uma peça ou outra e explicar o trabalho a quem chegava, o andador, fiel companheiro, estava ali para lhe dar o suporte necessário.

 “Eu nunca parei de bordar. Isso me acalma”, disse, assinalando que o fato de ter ficado em casa, obrigatoriamente por causa do Covid, e sem poder andar devido à cirurgia, lhe abriu as portas da criatividade aonde canalizou a energia acumulada durante meses.

 O “Bazar na Casa da Vó Ne” foi mais um marco em sua trajetória. “Foram uns quatro meses bordando para poder disfarçar a dificuldade para caminhar. Foi uma forma de não me entregar e talvez até entrar em depressão”, assinalou.

 

Artesanato exposto na residência

Com tanta produção, como voluntária da ACC (Associação de Combate ao Câncer), Nelice também doou vários bordados para os bazares da entidade que utiliza esses eventos como geração de renda a fim de manter a assistência aos portadores de câncer e apoiar suas famílias.

 .

“Clube do Bordado” de 2019

E enquanto a reabilitação avança, Nelice Rojo celebra cada passada, equilibrando corpo e mente. Ao contrário dos pontos dos bordados que encantam pela beleza e delicadeza, o resultado de sua dedicação à arte não é visível aos olhos, mas pode ser mensurado na melhoria da qualidade de vida.

 

Nelice com Maria Cecília Paiva
e o andador inseparável


LEIA SOBRE O CLUBE DO BORDADO AQUI


*Reportagem publicada na edição de 05/12/2021 do Jornal da Manha

domingo, 28 de novembro de 2021

30 ANOS DA ASSOCIAÇÃO AMOR-EXIGENTE: EMOÇÃO MARCOU SOLENIDADE EM MARILIA

Por Célia Ribeiro

Uma mão estendida ao náufrago quando tudo parece perdido e a esperança está por um fio. Mais que tirá-lo da água, é importante cuidar para que consiga respirar sozinho e retomar sua vida. Em Marília, uma entidade também faz um trabalho de resgate: ao apoiar famílias que lutam contra a dependência química de seus filhos, os voluntários promovem uma auto e mútua ajuda em que cada um pode contribuir com o outro, tirando lições e se fortalecendo para enfrentarem seus desafios.

Evento concorrido marcou os 30 anos da AE – Marília

A Associação Mariliense de Amor Exigente (AMAE) promoveu uma solenidade na tarde desta quinta-feira (25) para marcar seus 30 anos de fundação. Em um clima de muita emoção, foram homenageados os familiares de fundadores e voluntários, além de terem sido empossados os novos membros do Conselho Municipal de Política sobre Álcool e Outras Drogas (Comad), presidido pela educadora Ana Maria Crepaldi Lopes Martins.

Além de autoridades, como o vice-prefeito Cícero Carlos da Silva, vereadores e secretários municipais, representantes da sociedade civil e voluntários, estiveram presentes a co-fundadora do Amor Exigente e presidente de honra da Federação de Amor Exigente, Mara Menezes e Luiz Fernando Cauduro, presidente da Federação Amor Exigente.

Ana Crepaldi, presidente do Comad

Em seus pronunciamentos, eles destacaram os preceitos de fundação do AE e a importância que esse trabalho tem no resgate das famílias em dificuldades, seja de relacionamento, seja pelo enfrentamento à dependência química.

Por sua vez, dona Vera Gelás, co-fundadora do AE de Marília, juntamente com a Dra. Lucila Costa e Maria de Lourdes Garcia Ruiz (já falecidas), fez uma retrospectiva do início da instituição que, a princípio, se reunia no salão paroquial da Igreja São Bento e hoje possui sede própria onde são realizadas as reuniões semanais, às 20 horas, todas as segundas-feiras.

Mário César Vieira Marques, presidente da AE

Emocionada, ela recordou como tudo começou, lembrando que a AE já realizou 1560 reuniões e que, mesmo na pandemia, não deixou de acolher e apoiar as famílias. Os encontros foram realizados online e, recentemente, puderam ser retomados presencialmente na sede localizada à Rua Maria Angelina Zillo Vanin, 75 (travessa da Rua Santa Helena).

COMAD

Vera Gelás, co-fundadadora

O secretário municipal de Direitos Humanos, delegado aposentado e ex-vereador Wilson Damasceno, falou da emoção de participar da solenidade de 30 anos da Associação Amor Exigente (AE) e poder dar posse aos novos conselheiros do Comad. Ele destacou o árduo trabalho que o grupo terá pela frente no sentido de prevenir a dependência química, sobretudo entre os jovens e apoiar seus familiares.

A educadora Ana Maria Crepaldi Lopes Martins, com uma longa trajetória de atuação em órgãos de prevenção e combate às drogas, falou como presidente do Comad sobre a importância da AE. Ela destacou que a reativação do Conselho, formado por representantes de diversos segmentos, poderá contribuir no auxílio “de muita gente que, infelizmente, se perde na dependência e precisa voltar ao convívio social, ao trabalho e aos seus familiares”.

Fernando Cauduro, presidente FEAE

O presidente da Federação de Amor Exigente, Fernando Cauduro, disse que a AE de Marília e o Comad têm importante papel na “busca de tratamento e prevenção para nossos jovens e crianças, fazendo algo em prol da sociedade e de nossas famílias”. Ele frisou que “existe uma verdadeira epidemia de drogas em todo o País” e que cada vez mais cedo jovens e até crianças têm acesso a elas.

 Fernando Cauduro afirmou que “a sociedade precisa estar preparada” oferecendo tratamento aos dependentes e prevenção para evitar o mal maior. Fazendo um paralelo com as medidas de prevenção adotadas contra o Covid, ele disse que “o Comad é como uma máscara que vai nos proteger”.

Mara Menezes, co-fundadora do AE
e  presidente de honra da FEAE

 Por fim, ele defendeu a importância de se promover cursos e capacitações para que mais pessoas estejam preparadas para o enfrentamento a um dos problemas mais sérios do país que é a dependência química.

O presidente da Associação Amor Exigente de Marília, Mário César Vieira Marques, agradeceu a presença de todos e lembrou as vitórias registradas em 30 anos de atividades ininterruptas em que os voluntários têm sido essenciais para a continuidade da missão que nasceu do sonho dos co-fundadores em 1.991.

Fernando Cauduro foi um dos homenageados
pela Câmara Municipal. Na foto, Vice-prefeito, 
e vereadores Marcos Rezende, Vania Ramos e Luiz Eduardo Nardi

OUTRAS INFORMAÇÕES

No site da associação (http://www.amorexigentemarilia.org.br/) há várias informações incluindo a história de sua fundação: “Há 30 anos o Amor Exigente – AE em Marília atua como apoio e orientação aos familiares de dependentes químicos e/ou pessoas com comportamentos inadequados. O Programa eficaz estendeu-se também ao trabalho com prevenção, passando a atuar como um movimento de proteção social já que o Amor – Exigente desestimula a experimentação, o uso ou abuso de tabaco, do álcool e de outras drogas”.

A instituição está localizada à Rua Maria Angelina Zillo Vanin, 75 (travessa da Rua Santa helena perto do bosque). As reuniões acontecem todas as segundas-feiras, às 20 horas.

*Reportagem publicada na edição de 28/11/2021 do Jornal da Manhã

 Leia mais sobre a entidade em reportagens anteriores AQUI  e AQUI

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