Os trabalhos feitos à mão, além de conferirem originalidade às peças, são impregnados pela energia de quem dedicou horas de muito carinho. Por isso, cada vez mais o artesanato chama a atenção, não apenas como hobby para quem se aposentou e tem tempo livre, mas também por mulheres de todas as idades interessadas em aprenderem a confeccionar peças únicas com seu toque pessoal.
Adriana com os porta-temperos que usaram retalhos |
(Esq) Célia e a professora Adriana |
“Acredito que uma das coisas que está levando as pessoas a procurarem as coisas artesanais, a voltarem aos tempos de vamos construir, vamos fazer, é poder fazer seu trabalho. É diferente de entrar na loja para comprar o pano de prato. Você faz o seu pano e depois vê na sua cozinha”, comentou Célia Carmanhani.
Feira de artesanato no estacionamento do Pão de Açúcar |
No ateliê, espaço para criar à vontade. |
As alunas enviaram suas criações para o bazar |
Adriana Coimbra informou que muitas alunas procuram o ateliê para confeccionarem lembrancinhas de aniversário e presentes personalizados. Nesta época do ano, por causa do Natal, a procura é grande por projetos temáticos. No entanto, ao longo do ano, o ateliê recebe encomendas desde enxovais de bebê até itens para cozinha.
A professora explicou que há várias alunas interessadas em comercializarem seus trabalhos. Neste caso, ela direciona a produção para artigos menores, de preços mais acessíveis e de venda mais fácil para geração de renda. Tem, ainda, as vovós que chegam ao ateliê querendo produzir presentes para os netos.
Mochilas coloridas: presentes que encantam |
Natal: época de presentear |
Por utilizar tecidos nas criações, a sobra de retalhos é grande. Mas, no “Patch & Pano” não se joga nada fora: “Quanto menor o retalho, mais bonito fica o trabalho”, observou a professora, informando que tiras de 2,5 centímetros por 50 centímetros são ideais para a confecção de nécessaires coloridas.
Com aulas de manhã, à tarde e à noite, o ateliê segue colorindo a vida de quem quer explorar sua criatividade, mesmo que, como a pedagoga Célia, nunca tenha sentado diante de uma máquina de costura. Para conhecer o espaço, o endereço é Avenida Sampaio Vidal, 228 e o telefone: (14) 996356921
*Reportagem publicada na edição impressa do
Jornal da Manhã de 14.10.2018
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