Por Célia Ribeiro
Finalizando as peças para o bazar
A ideia surgiu durante as aulas de
costura do ateliê da professora Adriana Combo Coimbra. A educadora aposentada Celia
Carmanhani Branco, que contribui com várias entidades, comentou sobre a
dificuldade que a “Sociedade Espírita Vicente de Paula” estava enfrentando para
arrecadar alimentos para as famílias assistidas.
Com mais tempo, as pessoas podem
escolher as peças, com calma, e trocarem por alimentos não perecíveis, como
arroz, feijão, açúcar, óleo, macarrão, trigo, café etc. Quem não tiver os
alimentos, pode fazer o pagamento na hora e os recursos, ao fim do bazar, serão
utilizados na aquisição dos itens que faltarem para completar as cestas
básicas.
Artesanato que vai virar comida
Celia Branco se emocionou ao
destacar o espírito solidário das companheiras de costura. O grupo é muito
unido e, no caso das artesãs que participam da turma das segundas e
terças-feiras, estão juntas há anos. Na última segunda-feira, o clima era de
muita descontração: Verena Carvalho Brandão, Celia Branco e Mieko Chimada
estavam a todo vapor costurando lindas toalhas de mesa, só parando para o
tradicional café da tarde.
Adriana contou que para cada grupo
de alunas pediu a confecção de determinadas peças com base nos artigos mais
procurados. E ela se mostrou rigorosa no controle de qualidade: “Faço elas
fazerem tudo caprichado. Senão, não tiram nota”, disse, brincando. A professora falou com alegria do
envolvimento de todas as alunas e professoras para que o bazar de trocas fosse
realidade.
Celia e uma das toalhas que está confeccionando
Por sua vez, Verena Carvalho
Brandão disse que “a gente acaba se engajando neste trabalho da Celia que a
gente vê que ela faz tanta coisa com tanto amor; e o pouquinho de coisa que a
gente faz, uma mantinha de bebê, um cachecol, esse trabalho faz bem para o
próximo e traz uma satisfação imensa para o coração da gente. Fazer o bem é o
que se faz sem esperar nada de volta, para felicidade do outro. É um trabalho
que não tem preço”.
Adriana apoiou a ideia desde o início.
Na foto, doação de boneca de Maristela Ursulino
E por falar nos trabalhos de Celia
Branco, além das lindas toalhas de chá, toalhas de rosto e panos de prato, ela
doou vários produtos da sua linha “Aromas Finos” de aromatizadores, home spray,
sabonete líquido, hidratante, álcool perfumado etc. Até o dia 30 de junho,
também podem ser encontrados: bonecas de pano, estojos escolares, bolsas e
necessaires em patchwork, pesos de porta, jogos americanos, aventais, porta-kits
de higiene entre outros.
Os primeiros alimentos trocados por artesanado
ASSISTÊNCIA
Antes da pandemia, a família toda
participava da retirada das doações. Hoje, apenas uma pessoa por família. Celia
disse que “fazemos um revezamento para a gente falar um pouquinho de Deus, não
se fala de religião. Falamos da nossa vida, do que estamos sofrendo, sobre o
Cristo consolador. Eles recebem o alimento espiritual e o alimento material”,
finalizou.
Detalhe do porta-álcool em gel
para carregar na alça da bolsa
Para participar do bazar de
trocas, até o dia 30 de junho, o endereço é Rua dos Bancários, 255. O telefone
(14) 996356921. Nas redes sociais, acesse: https://www.instagram.com/patch.pano/
*Reportagem publicada na edição de 20.06.2021 do Jornal da Manhã
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