Muito antes da educação ambiental e os conceitos de sustentabilidade fazerem parte dos currículos das melhores escolas, uma instituição mantida por um dos principais grupos financeiros do Brasil enxergou além do alcance e incorporou a ideia nas unidades espalhadas por vários estados. Em Marília, a Fundação Bradesco que completou 17 anos, na última terça-feira, é referência para quem pretende formar cidadãos preparados e conscientes do seu papel na comunidade.
Alunos acompanham todas as etapas |
Placas indicativas orientam o visitante |
Ele conta, com invejável entusiasmo, como começou o projeto de produção e distribuição gratuita de mudas de árvores nativas destinadas a recompor a Mata Atlântica. A parceria da Fundação Bradesco com a Fundação SOS Mata Atlântica vem de muito tempo e foi concebida para contribuir com a recuperação de áreas degradadas.
Gefferson Marconato, engenheiro florestal |
Gefferson Marconato explicou que os alunos de todos os cursos têm papel fundamental neste processo: “Eles participam do ciclo completo, da coleta de sementes, da quebra de dormência, do plantio e dos cuidados nos viveiros”, observou para destacar, em seguida, que os estudantes têm educação ambiental na prática incorporando os conceitos de sustentabilidade que levarão para a vida adulta.
Segundo Marconato, a Fundação Bradesco mantem nas suas unidades, espalhadas por vários estados, diversos profissionais responsáveis pelos viveiros e pela educação ambiental como engenheiros agrônomos e florestais, biólogos etc.
Inspiração
Alunos manuseiam mudas |
Teorias à parte, Marconato afirmou que todo esforço está valendo a pena e que os resultados podem ser mensurados: “Nossos alunos conseguem relacionar as catástrofes naturais com a degradação ambiental e fazem um paralelo com nosso trabalho, com o que ensinamos aqui em termos de sustentabilidade”.
Um indício de que a iniciativa da Fundação Bradesco está inspirando as novas gerações é que muitos ex-alunos escolheram trilhar o caminho da sustentabilidade no mercado de trabalho. Abrindo um largo sorriso, o engenheiro florestal contou que alguns alunos decidiram cursar faculdades de biologia, ciências agrárias e agronomia: “Este ano uma ex-aluna foi aprovada no vestibular de agronomia da UEL (Universidade Estadual de Londrina)”, considerada uma das melhores do Brasil.
Direção
As palavras que definem a instituição, no site www.fundacaobradesco.org.br, são o norte para o trabalho nas unidades: “Há 54 anos a Fundação Bradesco visita o amanhã, integrada ao hoje, inquieta e responsável, aliando ensino e qualidade de vida”. Na unidade de Marília, a diretora Lúcia Helena Chiurato e sua assistente Elizabeth Belém Diniz, engrossam o coro quando se trata de comprometimento pelo resultado da equipe.
A escola possui uma área dedicada aos projetos sociais, que o “Correio Mariliense” abordará em outra oportunidade e, periodicamente, desenvolve ações voltadas à comunidade como o “Dia Nacional de Ação Voluntária” que acontecerá no dia 20 de março. A Fundação Bradesco estará com portões abertos para a população do entorno, essa mesma população que entrega seus filhos para se prepararem tornando-se cidadãos transformadores.
* Reportagem publicada na edição de 06.03.2011 do "Correio Mariliense"
Sinto saudades de fazer parte desses projetos que vizam a sustentabilidade, quando estudei na Fundação Bradesco, sentia orgulho de passar pra população a importancia de se preservar o meio em que vivemos, pois precisamos e muito dele.
ResponderExcluirHoje com 22 anos,inspirado pelo Professor Gefferson, e Professora Luzia Amália, estou cursando Engenharia Agronômica na Universidade de Marília, e fui aprovada nos vestibulares da UFRGS, e Unesp-ilha solteira,pra mim é um orguho imenso dizer que fiz parte desse grupo de alunos e professores que doam um pouco do seu tempo em prol das causas ambientais!
Nayara, parabéns por sua conquista. Boa sorte na nova fase! Abraços
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