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Mostrando postagens de 2013

RETROSPECTIVA 2013 - PARTE I

Célia Ribeiro O ano de 2013 foi muito fértil em matéria de reportagens sobre as boas práticas que inspiram iniciativas inovadoras, tanto na área de responsabilidade social quanto em sustentabilidade ambiental. Anônimos foram revelados e outros, já conhecidos dos leitores, puderam mostrar novas ações neste ano que se encerra. Como nos anos anteriores, gostaria de compartilhar com vocês esta retrospectiva, dividida em duas partes. Para começar, em janeiro, temos o exemplo do casal de analistas de sistemas que faz compostagem em casa e, de quebra, dá um belo exemplo às filhas adolescentes: lixo zero Em feveiro, duas reportagens merecem destaque: a   "Turma do Bem"  na qual cirurgiões-dentistas adotam crianças carentes para realizarem gratuitamente o tratamento odontológico e as vovós que fazem sabão artesanal a partir de óleo usado, na Unijovem, projeto mantido pelos funcionários voluntários da Unimed. Com cinco reportagens, o mês de março apresentou o caminhoneiro...

PROGRAMA CONECTA 3ª IDADE À REDE MUNDIAL DE COMPUTADORES

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Por Célia Ribeiro Vinte e cinco passos separam a linha imaginária do conhecimento de dezenas de homens e mulheres que quebraram a barreira do preconceito e se aventuraram por um mundo de possibilidades infinitas: a internet. Na última sexta-feira, dia 13, como um presente antecipado de Natal, um grupo de 38 formandos dos cursos de “Informática para Terceira Idade” receberam seus certificados no auditório da Biblioteca Municipal de Marília.   "Terceira Idade On"  revela o mundo da internet aos idosos Contendo dois módulos (básico e avançado), os cursos têm duração de seis meses cada um e acontecem no Telecentro, criado pela Prefeitura de Marília em parceria com o Banco do Brasil, em 2010, e no posto do programa “Acessa São Paulo”, mantido através de convênio com o Governo do Estado, informou o responsável Pedro Matos Teixeira. Pedro explica o passo-a-passo aos alunos De jeans e camiseta, o jovem instrutor desenvolveu um método original para prender a ate...

TAIKO: A CULTURA MILENAR JAPONESA LEVA ALEGRIA AOS ASILOS

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Por Célia Ribeiro O ritmo cadenciado das vigorosas batidas no tambor hipnotiza. “Timu dum dum”, a batida do coração, como é conhecida essa percussão, atravessou os tempos preservando a milenar cultura japonesa. Disciplina, concentração e coordenação motora são requisitos essenciais aos tocadores de tambor. Mas, o grupo “Requios Gueino Dokokai Eisá Taiko”, da Associação Esportiva e Cultural Okinawa de Marília, agregou outra qualidade: a solidariedade.   O som dos tambores contagia Criado em 2006 pela professora Hatsue Omine, de São Paulo, o grupo possui 78 integrantes de diferentes faixas etárias, a partir dos seis anos, informou a diretora educacional da Associação Okinawa de Marília, Tyoko Takahashi Higa. “Nosso objetivo é a divulgação e a preservação da cultura japonesa, através da música e da dança. As batidas dos tambores refletem a alegria dos ancestrais; é o momento de reunião e união familiar. Assim brindamos a harmonia e a vida”, comentou.   Taiko: cr...

ÁLCOOL E DROGAS: A LUTA DIÁRIA DE QUEM QUER SAIR DAS RUAS.

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Por Célia Ribeiro Arrastando a velha sandália de pneu cujas tiras teimam em se despregar do solado gasto, o homem de cabeça baixa e costas curvadas tem o olhar embaçado. O sol a pino castiga a pele curtida e ele não se reconhece e nem ao lugar aonde chegou. Aparentando setenta e poucos anos, o homem não lembra o próprio nome, de onde veio e nem quando nasceu. Ao cruzar o portão, mais uma vez, ele sabe apenas que vai travar uma dura batalha para encontrar sua essência, aquilo que era antes de perder-se no mundo.   Ampla área verde: lugar de recomeçar. A chegada de um novo interno à Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social), entidade retratada na reportagem de domingo passado, é acompanhada com curiosidade pelos 65 internos. Muitos estão ali pela terceira ou quarta vez e suas histórias são muito parecidas: depois de chegarem ao fundo do poço, finalmente aceitam ajuda e mudam-se para a entidade em busca do recomeço. No entanto, com o passar do tempo, a a...

MORADORES DE RUA: O RESGATE DA DIGNIDADE DE QUEM PERDEU TUDO.

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Por Célia Ribeiro Na tarde de sábado, depois do almoço caprichado onde não faltam carne e verduras colhidas na hora, a soneca é interrompida pelo burburinho que se ouve no pátio. O futebol está para começar e todos se dirigem à sala de TV em busca do melhor lugar. O aparelho de 50 polegadas, tela de LCD de última geração, conectado a uma antena parabólica da Sky transforma o espaço em uma sala de projeção confortável onde as torcidas são bem vindas, independente dos times do coração.   TV de LCD e som de primeira: futebol garantido Esse conforto, comum aos grupos de amigos que se juntam em chácaras, bares e restaurantes na hora do futebol, também está disponível aos 65 internos da Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social). A sala ampla e arejada com a ajuda de ventiladores possui equipamentos modernos de som e imagem onde os ex-moradores de rua assistem os noticiários, os filmes e o esporte que é paixão nacional.   Paulinho checa as plantas: muito ve...

LIMPEZA VERDE: JOVEM EMPRESÁRIA INOVA EM NEGÓCIO FOCADO NA SUSTENTABILIDADE.

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Por Célia Ribeiro A lembrança do verde, dos pés de limão carregados, ficou marcada na infância feliz que dividiu com dois irmãos. Símbolo da esperança, a cor tornou-se inspiração na hora de escolher o layout da empresa que fundou, há quatro anos em Marília. Para a jovem empresária Mayra Di Manno, 33 anos, foi questão de tempo transformar o tino comercial, dos tempos em que saía para vender limão com o avô, em um negócio de gente grande que aposta na qualidade dos serviços sem descuidar do meio-ambiente. Preocupação ambiental: conceito inovador na cidade De fala mansa e pausada, Mayra surpreende seus interlocutores tão logo começa a discorrer sobre um assunto que domina como poucos: o setor de limpeza profissional. Ex-executiva de duas grandes empresas multinacionais, onde trabalhou por 10 anos, na Capital, sonhava ter sua própria empresa. “Fui aprendendo como o negócio funcionava, atuei como diretora comercial nestas empresas, e quando saí, tinha juntado algum dinheiro e r...

EDUCANDÁRIO: MOBILIZAÇÃO TENTA IMPEDIR FECHAMENTO.

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Por Célia Ribeiro Quando os olhinhos assustados do menino viram a imponente construção, pela janela do ônibus que o trouxe de São Paulo, emoções desencontradas invadiram-lhe a alma. Junto com outros 40 garotos, órfãos como ele, o pequeno iniciava naquela manhã uma nova fase da sua vida no Educandário Bento de Abreu Sampaio Vidal. Passados 50 anos, Francisco Santana, professor de marcenaria, continua na entidade que luta para não fechar as portas com o apoio da Sociedade São Vicente de Paulo, da Associação dos Amigos do Educandário e de voluntários.   Educandário nos anos 50: obra de Bento de Abreu ameaçada Desde sua criação, em 1957, o Educandário acolheu e cuidou de mais de 3.000 meninos formados, em sua maioria, por órfãos. Até o ano 2000, a entidade foi mantida exclusivamente pela Santa Casa de Misericórdia de Marília, explicou o diretor, Irmão Agenor Lima Rocha. Com a crise que assolou os hospitais filantrópicos, a instituição começou a receber auxílio da Prefeitur...

DA HORTA PARA A MESA: CRESCE A VENDA DE VERDURAS SEM AGROTÓXICOS EM MARÍLIA.

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Por Célia Ribeiro Em busca de qualidade de vida, onde a preocupação com a saúde merece cada vez mais atenção, os consumidores têm se mostrado exigentes na hora de escolherem o que levar à mesa. Neste contexto, a agricultura orgânica, também conhecida como agricultura biológica, cresce a índices invejáveis, da ordem de 20% ao ano no Brasil, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Em Marília, a venda direta dos horticultores que apregoam a produção natural (sem agrotóxicos) também cresce a olhos vistos, como na pequena área às margens da Via Expressa, na zona sul.   Verduras colhidas na hora: apenas R$ 2,50  No terreno arrendado em 2012, dois irmãos e suas esposas, cultivam legumes e verduras sem uso de defensivos agrícolas ou fertilizantes químicos. Embora não possam ser considerados orgânicos, já que essa terminologia exige certificação, a produção, que sai de madrugada da terra direto para a banca na movimentada via de acesso à cidade, vem crescendo e at...