Em uma época de tantas notícias ruins por conta da pandemia do CONVID-19, a iniciativa de um grupo de ambientalistas renova a esperança de dias melhores. É que o Coletivo Agrofloresta Amor, Cultura e Liberdade protocolou, junto ao Ministério Público Federal, o pedido para criação de um parque público linear em área adjacente à linha férrea, em Marília.
Mutirão reuniu voluntários perto do Poupatempo |
Na casa do professor, viveiro com dezenas de espécies |
Professor Gustavo |
Conforme disse, houve danos em cerca de 30 mudas plantadas durante seis mutirões realizados aos domingos de manhã, com a participação de dezenas de voluntários: pés de pitanga, jabuticaba, goiaba, jacarandá mimoso, ipês branco, roxo e amarelo, Pau-Brasil, palmito juçara, abacate, amora, embaúba etc.
PARQUE PÚBLICO
O documento do coletivo, datado de 10 de março último, reivindica que “as áreas adjacentes ao terreno da linha férrea que cruza a cidade de Marília sejam transformadas em parque público linear” nos termos do artigo 23, incisos VII e VIII da Constituição Federal. Solicita que os monumentos históricos, como placas, galpões e prédios, em volta e no próprio terreno da linha férrea, sejam protegidos.
Detalhe de planta destruída no carnaval popular |
Novas mudas estão sendo preparadas |
Foi anexada cópia da representação, com a denúncia dos danos provocados por ocasião do carnaval, e a petição finaliza solicitando providências à Procuradoria da República no “sentido de atuar para revitalização do centro urbano de Marília, em especial a área da linha férrea”.
Segundo o professor Gustavo, enquanto não são permitidas aglomerações por causa do coronavírus, o sétimo mutirão de plantio foi adiado por tempo indeterminado. O líder do Coletivo Ambiental Agrofloresta aproveita o tempo para ampliar o viveiro e cuidar das mudas. Ele quer estar preparado para, em breve, mobilizar os voluntários em uma manhã dedicada a tornar mais verde um trecho importante da região central normalmente esquecido pelas autoridades. Para saber mais sobre o grupo, acesse as redes sociais: https://m.facebook.com/aamoreliberdade/ e no Instagram: @agrofloresta_amor_e_liberdade
*Reportagem publicada na edição de 29.03.2020 do Jornal da Manhã
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