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Mostrando postagens de março, 2022

ONG "ALIMENTO SIM, FOME NÃO" COMPLETA 21 ANOS ASSISTINDO QUEM MAIS PRECISA

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Por Célia Ribeiro Diferenciadas são as pessoas que, convivendo em um ambiente de extrema pobreza, não se conformam com o sofrimento alheio, arregaçam as mangas e conseguem contribuir para mudarem a situação. Foi assim que o jovem Amauri Gonzaga, morador da periferia, iniciou um dos mais importantes e longevos projetos sociais de Marília: a ONG “Alimento Sim, Fome Não”.  Amauri Gonzaga passa orientações na entrega de alimentos Tudo começou em 2001, recordou o presidente e fundador da entidade, em entrevista à coluna, nesta semana: “Eu morava no Parque das Vivendas, zona oeste, uma região muito carente. Moravam muitas famílias necessitadas, pessoas que trabalhavam com recicláveis, ajudantes de pedreiro, boia-fria na lavoura. Eu via as pessoas naquela situação e tive a ideia de juntar   alguns amigos que cantavam música sertaneja, samba, pagode e música gospel”, para um show em uma escola.  Controle das famílias cadastradas Com um ofício embaixo do braço, lá foi Amauri con...

PANIFICAÇÃO QUE APOIA PROJETO SOCIAL SOBRE COM QUEDA DE 50 POR CENTO NAS VENDAS

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Por Célia Ribeiro Do trigo se faz o pão. E muito mais. Como no milagre da multiplicação dos pães e peixes, relatado na Bíblia Sagrada, ele também se transforma em refeições que saciam a fome de dezenas de famílias que se encontram abaixo da linha da pobreza. Isso é possível através de outro projeto social da Associação dos Moradores do Nova Marília, que é a panificação, criada há 30 anos. Dona Laudite na panificação Todas as sextas-feiras à tarde, saem as fornadas de pães caseiros e fatias húngaras cuja venda é essencial para o custeio dos botijões de gás utilizados na produção das marmitas solidárias, projeto que o JM mostrou na edição de domingo passado desta página. À frente deste trabalho está a voluntária Laudite Ferreira Gaia Vieira, presidente da Associação e carro-chefe dos projetos sociais da entidade localizada na zona sul de Marília. Como apresentado na reportagem, a produção de 720 marmitas por semana, entregues a 120 famílias, além de pessoas em situação de rua, deman...

MARMITAS SOLIDÁRIAS: PROJETO COLOCA COMIDA NA MESA DE MAIS DE 120 FAMÍLIAS.

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Por Célia Ribeiro No início de 2019, a letalidade do coronavírus provocou uma revolução sem precedentes no mundo. Comércio e setor de serviços foram fechados, a construção civil parada, as pessoas se refugiaram em casa, com medo, e muitos projetos sociais, comandados por voluntários aposentados, tiveram que suspender suas atividades. Foi neste cenário hostil que alguns abnegados encararam os riscos da pandemia para alimentarem mais de 120 famílias da zona sul de Marília, além de moradores em situação de rua.  Polenta, molho de frango, arroz e farofa de feijão fradinho com ovos e calabresa “Marmitas Solidárias” é um dos projetos sociais da Associação dos Moradores do Nova Marília que chega ao terceiro ano com uma história de superação. Além de ser conduzido por voluntárias do bairro, o que o torna especial é o fato de conseguir apoio junto às camadas mais pobres da população, justamente aquelas que menos têm para contribuir. “É o pobre ajudando o pobre”, observou a coordenadora,...

BEIJO DA MORTE: COMO UMA ÁRVORE EXUBERANTE CAUSA DESEQUILÍBRIO AMBIENTAL

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Por Célia Ribeiro As flores de cores vivas da árvore imponente escondem um veneno cruel para abelhas, insetos e pássaros. As espatódeas, que atingem até 25 metros de altura, muito comuns na zona rural e também na área urbana, são responsáveis pelo desequilíbrio do meio-ambiente por matarem as abelhas que não resistem ao entrarem em contato com uma substância altamente tóxica.  Espatódea em Araucária/PR onde está proibida Estudos indicam que 90 por cento das flores silvestres e 75 por cento da produção de alimentos dependem das abelhas para a polinização. Por isso, quando se fala em mortandade de abelhas é preciso analisar o assunto com mais profundidade e ver o exemplo de cidades do Sul do País que criaram leis proibindo o plantio de espatódeas e sua substituição gradual, como o município de Araucária, na região metropolitana de Curitiba.  Johnny, meliponicultor de Marília “As espatódeas representam o assassinato das abelhas. O que mais se perde é de Jataí. O enxame pode estar...