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Mostrando postagens de julho, 2019

PRODUZINDO VERDURAS ORGÂNICAS, HORTA DOS BOMBEIROS AJUDA PROJETO SOCIAL.

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Por Célia Ribeiro Às 11 horas de terça-feira (23), sob o céu azul sem nuvem alguma por testemunha, um ex-padre, um aposentado conhecido pelos trabalhos em pastorais católicas, um voluntário e um ex-dependente químico revolviam a terra preparando-a para receber a irrigação. Cuidadosos, eles inspecionavam os canteiros, em busca de ervas daninhas, como quem conhece bem cada palmo do terreno que lhes retribui a atenção oferecendo hortaliças frescas. No Centro, Sr. Francisco e Tenente Rodon Formada há menos de um ano, a horta está localizada na Avenida Nelson Spielmann, 1.219, endereço bem conhecido dos marilienses por abrigar o 10º Grupamento dos Bombeiros. No local, o coordenador da Pastoral de Rua da Igreja São Miguel, Francisco Augusto Pereira Neto, lidera um grupo de voluntários que ajuda os bombeiros no cultivo de legumes, verduras e algumas frutas. De quebra, uma parte da produção é utilizada para enriquecer as marmitas que os voluntários católicos entregam aos moradores de ru...

CANNABIS MEDICINAL: A SAGA DAS MÃES EM BUSCA DE QUALIDADE DE VIDA PARA OS FILHOS.

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Por Célia Ribeiro Com cinco anos de diferença, Mateus e Letícia carregam uma grande responsabilidade. São depositários da esperança das famílias que se inspiram na luta de duas mães em busca de tratamento e qualidade de vida para os filhos. Cláudia Marin e Nayara Mazini são um exemplo de determinação. Enfrentando inúmeros desafios, a começar pelo preconceito e desinformação, são pioneiras em Marília no cultivo da Cannabis Medicinal após obterem salvo conduto na Justiça. Mateus observa a plantinha brotar Mãe de Mateus Castelazi, 11 anos, diagnosticado com “Síndrome de West” ainda bebê, Cláudia Marin iniciou o tratamento com Cannabis, em 2015: “No ano anterior, consegui liberação pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e começamos a importar”, explicou, acrescentando que por alguns períodos obteve o medicamento pelo Governo do Estado, mas com o desabastecimento, foi preciso importar a pasta por conta própria. Ela contou que “essa medicação importada fez efeito no...

CONTRA O INVERNO RIGOROSO, CAMA QUENTE, ALIMENTO E DIGNIDADE A QUEM PERDEU TUDO.

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Por Célia Ribeiro Na noite da última segunda-feira, as baixas temperaturas transformaram em deserto a maioria das ruas. Com os termômetros atingindo quatro graus, quem tem casa e comida sentiu muito a onda repentina de frio. Agora, o que dizer dos sem-teto espalhados pela cidade? Graças a uma rede de proteção social, Marília se tornou exceção ao acolher, alimentar e oferecer cama quente aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Sem preconceito. Severino veio de Catanduva em busca de emprego Inaugurada no final da junho, a Casa Cidadã, mantida pela Secretaria Municipal da Assistência Social, é a prova de que, com planejamento e um pouco de boa vontade, é possível levar dignidade às pessoas e fazer valer os impostos pagos pelos cidadãos. O prédio localizado à Rua Paraíba, 674, impressiona pelo porte, limpeza e organização. Dormitório masculino  Ali são recebidos homens, mulheres, crianças, idosos, população LGBT, enfim, pessoas que não têm a quem recorre...

APÓS RECUPERAR ÁREA DEGRADADA, UNIVEM IMPLANTOU RESERVA FLORESTAL.

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Por Célia Ribeiro A cidade de Marília é reconhecida como importante polo educacional no interior paulista, atraindo estudantes de todo o País. Na zona oeste, a região do Campus Universitário também chama a atenção pelo paisagismo dos três campi ali instalados. No entanto, ao adentrar no espaço do Centro Universitário Eurípedes de Marília (UNIVEM) , após passar pelo conjunto de prédios, os visitantes são surpreendidos pela reserva natural, berço de animais silvestres e rica em diversidade de espécies nativas. Vista aérea do imponente jardim O desafio de recuperar cinco alqueires de área degradada, tomada por erosões de grandes proporções, foi encarado por duas entusiastas, há quase 30 anos: a artista plástica Neusa Martins Macedo de Soares e a ambientalista e paisagista Liliam Aparecida Marques de Oliveira . São elas que relatam, em entrevista ao JM, como a instituição conseguiu formar um bosque com mais de 3.000 árvores em plena zona urbana. “A Liliam sempre colaborava conosco...