Aos 21 anos e com uma beleza natural que faria sucesso no mercado publicitário, a estudante Natália de Andrade Teixeira, de São José do Rio Preto, aproveitou a experiência de mais de 10 anos como escoteira e o amor à natureza para potencializar os trabalhos voluntários que desenvolve em instituições filantrópicas. Essas ações são uma prévia do que pretende fazer em 2.013, no último ano do curso de Terapia Ocupacional, quando terá estágios obrigatórios.
Natália (direita) com os pais e irmã: exemplo vem de família |
Natália e o copo adaptado a pessoas sem movimento de pescoço |
Unindo as duas pontas (profissão e preservação ambiental), Natália começou a estudar com mais interesse o uso de materiais recicláveis como matéria prima para os trabalhos com crianças e idosos, geralmente de baixa renda, nas atividades que realiza como voluntária em Marília e São José do Rio Preto.
“A Terapia Ocupacional trabalha com a qualidade de vida. Ela tenta resgatar a qualidade de vida e proporciona a independência ao paciente”, explicou durante entrevista ao Correio Mariliense sob as frondosas árvores do campus da UNESP. Natália comentou que a T.O. “usa tecnologia assistiva, com materiais reutilizáveis, para proporcionar recursos de baixo custo”.Como escoteira, o amor à natureza desde cedo. |
Por enquanto, na universidade ela se limita ao estágio de observação e não tem contato direto com os pacientes do CEES (Centro de Estudos da Educação e da Saúde), o que ocorrerá no ano que vem. No entanto, como participa de eventos beneficentes como os dos organismos ligados ao Rotary Clube Internacional (Rotaract, já registrado pelo Correio Mariliense), a estudante alia os conhecimentos adquiridos na estruturação das ações de recreação que tão bem fazem aos idosos de asilos da cidade.
Atividade voluntária nos asilos: amor ao próximo |
“O que ajudou bastante na escolha da Terapia Ocupacional foi minha paixão pelo próximo, a minha vontade de ajudar. Eu sou escoteira desde os 11 anos e sou muito apaixonada pelo movimento. Dentro dele a gente trabalha muito isso, o cuidado e o respeito pelo próximo”, contou a estudante.
Detalhe da adaptação da tesoura |
Sobre o futuro, Natália disse que não pretende parar de estudar, “mas espero atuar, também. Quero poder tocar as pessoas, poder fazer a diferença na vida dos pacientes. E, por fim, espero que o meu trabalho mude a vida deles, dê independência e qualidade de vida. Acho que é o mínimo que o ser humano tem que ter”.
Papel e madeira transformam-se em recursos para as atividades |
Citando o exemplo dos pais Ocimar e Maraísa Teixeira, a jovem estudante finalizou, confiante: “Acredito que os trabalhos com o próximo, com a educação e com a juventude, são essenciais para um futuro melhor”.* Reportagem pulicada na edição de 26.08.12
do Correio Mariliense
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