domingo, 26 de maio de 2013

DEFICIENTES FÍSICOS: AADEF ESPERA APOIO DA COMUNIDADE PARA SE REESTRUTURAR E AMPLIAR ATENDIMENTO EM MARÍLIA.

Por Célia Ribeiro

A inserção das pessoas portadoras de deficiências no mercado de trabalho é assegurada pelo governo federal, desde 1991, na chamada “Lei das Cotas”. Entretanto, na prática, milhões de pessoas ainda estão à margem do sistema por falta de qualificação para ocuparem os cargos disponibilizados pelo comércio, indústria e setor de serviços. Esperando contribuir para reverter essa situação, a AADEF (Associação de Apoio ao Deficiente Físico de Marília) passa por uma reestruturação e espera o apoio da comunidade.

Entidade conta com doações da comunidade
Sob a presidência do radialista aposentado Heitor Roberto de Oliveira, a entidade está de casa nova: Rua Amazonas, 527, no antigo prédio da Secretaria Municipal de Esportes. Apesar das amplas instalações, cedidas pela Prefeitura Municipal, faltam móveis e equipamentos para que a ONG funcione a todo vapor realizando treinamentos, palestras, capacitações etc.

“Antigamente, a AADEF funcionava na Rua Gonçalves dias, 258, junto com a ADEVIMARI”, explicou o presidente, assinalando que a mudança de prédio levou um bom tempo diante da dificuldade em conseguir um local com acessibilidade aos cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Aliás, esse é um problema recorrente em Marília: “Falta respeito com as pessoas. Muitos lugares ainda não têm rampas de acesso”.

Graças à doação de 48 carteiras pela UNESP, a instituição está organizando um pequeno auditório. Faltam os equipamentos de áudio e vídeo necessários aos treinamentos. “Queremos deixar esse local a serviço das pessoas que necessitam. Não apenas os deficientes físicos, mas as outras entidades que precisarem poderão usar nossa sala para palestras, capacitações etc, aproveitando que estamos localizamos no centro da cidade”, frisou Heitor Roberto.

Auditório é usado para palestras e eventos

Além do prédio, o município colabora com o custeio das despesas de água e luz. Um servidor municipal foi cedido para a ONG que não recebe qualquer subvenção, embora tenha o certificado de Utilidade Pública Municipal. “Realizamos eventos, promoções como o bingo do próximo dia 21 e o jantar patrocinado pelo Supermercado Confiança, no dia 22”, contou o presidente que fez questão de agradecer à generosidade da população.

Com os recursos arrecadados, a AADEF colabora com fraldas geriátricas, mantimentos e até cadeiras de roda aos deficientes físicos. “É sempre uma luta. Felizmente, nossos voluntários ajudam muito com as promoções para geração de renda e a população mariliense é muito solidária”, destacou.

Doações de fraldas geriátricas são bem-vindas
 “Temos cerca de 20 voluntários e formamos algumas comissões. Por exemplo, temos a Dra Lidiana Guimarães Ortega, no Departamento Jurídico, que orienta os deficientes sobre seus direitos e processos junto ao INSS”, explicou Heitor Roberto. A entidade serve de base, ainda, para quem precisa do cartão de estacionamento em área reservada aos deficientes. Em contato com a Emdurb, a AADEF envia os ofícios para formalização do benefício.

AULAS DE INFORMÁTICA

Uma agência do Banco do Brasil, de Vera Cruz, doou cinco computadores em bom estado para a AADEF. Com outros 03 equipamentos existentes, Heitor Roberto espera, em breve, disponibilizar o curso de informática na ONG: “Todo dia aparecem anúncios de grandes empresas interessadas na contratação de deficientes para preenchimento da cota. Mas, infelizmente, muita gente não está preparada e não consegue as vagas abertas no mercado. Com as aulas de informática queremos resolver esse problema recorrente”, disse.
Computadores serão usados no curso de informática

Outro desafio está sendo mobiliar o prédio da entidade. Segundo o presidente, “temos espaço de sobra, mas não temos dinheiro para adquirir os eletrodomésticos para montarmos uma cozinha com fogão, geladeira, mesa, cadeiras, armário etc. Qualquer doação será bem-vinda”, assinalou.

“Aos poucos, com a ajuda dos voluntários e a solidariedade da comunidade, queremos reestruturar a AADEF para que ela possa servir aos deficientes e seus familiares contribuindo para a solução de seus problemas, que não são poucos”, comentou o presidente.

Dados do censo de 2010 do IBGE revelam a existência de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o que representa 24% da população. A ADEEF cadastrou cerca de 200 marilienses até agora, “mas temos a esperança de ampliar esse número, estendendo os benefícios a um número maior de deficientes a partir da reorganização da entidade que estará aberta a assistir todos os que necessitarem”, finalizou Heitor Roberto.
Quem quiser colaborar com a AADEF pode contatar a entidade no telefone (14) 33015883, em horário comercial, ou ir à Rua Amazonas, 527.

* Reportagem publicada na edição de 26.05.2013 do Correio Mariliense

domingo, 19 de maio de 2013

PROJETOS DA PASTORAL SOCIAL DA PARÓQUIA SANTA RITA PRECISAM DE APOIO PARA AMPLIAREM ATENDIMENTO.

Por Célia Ribeiro

Uma obra social, iniciada pelas mãos caridosas da Irmã Dilma, sobrevive sete anos após a morte da freira graças ao comprometimento de um grupo de voluntários da Paróquia Santa Rita de Cássia. Bem em frente à igreja, na Zona Sul, o terreno que abriga há mais de 20 anos a Associação de Moradores do Nova Marília também acolhe a lavanderia comunitária e a panificadora artesanal que geram renda para famílias carentes do bairro e socorrem a comunidade mais necessitada com remédios, alimentos, auxílio para pagar contas de luz, entre outros.

As roupas são lavadas manualmente
Em meados de 2011, o Correio Mariliense registrou a árdua batalha das lavadeiras e passadeiras que se revezam nas tarefas, desde as primeiras horas da manhã, na lavanderia comunitária. Passados dois anos, as dificuldades são as mesmas: sem máquinas de lavar, as mulheres fazem todo o trabalho pesado à mão. E, sem secadoras, dependem das boas condições climáticas para não amargarem prejuízo.

Atualmente, 09 mulheres da comunidade tiram do projeto social o sustento de suas famílias, explica a coordenadora do grupo e vice-presidente da associação, Laudite Ferreira Gaia Vieira. A renda varia muito, em torno de um salário mínimo. Mas, poderia ser muito mais e atender outras mulheres se a lavanderia contasse com máquinas de lavar e secar, por exemplo.


Dona Laudite entrega roupas ao Diego, cliente antigo.
O trabalho caprichoso atraiu uma clientela fiel. Em média, a lavanderia processa 500 quilos de roupa por semana, incluindo tapetes, cortinas e edredons. “Quando chove, a gente tem que recusar serviço. Muitas vezes a pessoa chega com a roupa suja e tem que levar embora porque não temos como atender”, explicou a coordenadora.

A boa qualidade do serviço atraiu a clientela
O precinho camarada foi outro fator determinante para fidelizar os clientes, gente do bairro e até de outras regiões da cidade. O quilo da roupa comum, lavada e passada, sai a R$ 5,00. Peças avulsas (camisas sociais, calças sociais etc) custam R$ 3,50 a peça. Já cortinas, tapetes e edredons são lavados por R$ 6,5 o quilo. Se o cliente não levar o sabão em pó é acrescido o valor de R$ 0,90 por quilo de roupa lavada.

SOLIDARIEDADE

Segundo Laudite Vieira, a lavanderia comunitária e a panificadora artesanal são projetos da Pastoral Social da Paróquia de Santa Rita de Cássia que repassa parte do dízimo dos fiéis para as obras. Enquanto na lavanderia as próprias lavadeiras se beneficiam do resultado do trabalho, no caso da panificadora, voluntárias da comunidade se reúnem às sextas-feiras para produzirem pães, roscas, biscoitos etc cuja venda reforça o caixa para os atendimentos comunitários.

Voluntárias fazem pães às sextas-feiras
As despesas da lavanderia são expressivas: energia elétrica, escritório de contabilidade, materiais de limpeza e até o salário dos vigias que trabalham no local à noite e nos finais de semana para garantirem a segurança das roupas dos clientes e das instalações.

Por isso, é preciso usar a criatividade para ter saldo suficiente ajudar os moradores que se socorrem da associação em casos de necessidade. Medicamentos são alguns dos mais pedidos, seguidos de ajuda para pagamento de conta de luz e alimentos. Geralmente, as pessoas procuram a igreja e de lá são encaminhadas para o outro lado da rua, onde funciona a entidade.

Na quinta-feira, Diego Esteves Pereira Diniz, 26 anos, estacionou seu carro no pátio da lavanderia para pegar as roupas limpas e deixar outro lote, numa rotina que já dura dois anos: “O trabalho delas é muito bom, caprichoso. Acho excelente e sempre recomendo aos conhecidos”, disse o cliente.

TERAPIA

As lavadeiras e passadeiras têm muitas histórias para contar. Histórias de superação, de recomeço e de final feliz. Maria Aparecida Camargo, 46 anos e mãe de três filhos, está de volta à lavanderia comunitária. Ela se ausentou para cuidar da mãe doente, mas acabou sofrendo de depressão que a impedia de voltar ao mercado de trabalho.

Maria Aparecida com
a amiga Laudite
As portas abertas do projeto social a acolheram e a lavadeira comemora ter voltado ao convívio da grande família, há dois anos. “Eu tive uma depressão muito forte e ainda tomo remédio. Elas que cuidaram de mim. Aqui pude voltar a trabalhar e ter meu dinheiro”, contou Maria Aparecida tratando de dar um abraço forte em dona Laudite: “Ela é como uma mãe pra mim. Aqui, tenho minha segunda família”, contou, emocionada.

Além de veteranas, nesta semana havia novatas, como Izabel Cristina do Nascimento, 33 anos. Casada e mãe de três filhos ela destacou o fato de trabalhar perto de casa e poder dar uma vida melhor à sua família. “É um dinheiro bom que ajuda muito a renda lá em casa”, afirmou.

 

Faltam eqipamentos como lavadoras e secadoras
Quem quiser colaborar com os projetos sociais, pode doar alimentos, roupas e calçados usados para venda nos bazares, ou adquirir as delícias da panificadora que tem pão caseiro, roscas etc, toda sexta-feira à tarde. A lavanderia comunitária fica em frente à Paróquia de Santa Rita de Cássia, no Nova Marília. O telefone é: (14) 34176928

* Reportagem publicada na edição de 19.05.2013 do Correio Mariliense

domingo, 12 de maio de 2013

CONTADORA DE HISTÓRIA QUE ENCANTA ADULTOS E CRIANÇAS QUER DIVIDIR SUA EXPERIÊNCIA ENSINANDO A ARTE.

Por Célia Ribeiro

“Era uma vez...” Desde tempos imemoriais, basta essa frase inicial para aguçar a curiosidade e prender a atenção do ouvinte ou leitor para o que virá a seguir. Nada supera a sedução de uma história bem contada. Pode ser uma simples leitura ou uma dramatização com os elementos que alcançam todos os sentidos abrindo os portais do invisível e sensorial mundo da imaginação.

Maria Cristina em ação: crianças ficam encantadas com suas histórias
Em Marília, a professora e pedagoga aposentada Maria Cristina Cruz de Rezende Paoliello é referência na arte da contação de história. De sorriso largo e brilhantes olhos azuis, ela hipnotiza plateias inteiras, de crianças na fase pré-escolar aos idosos acolhidos nos asilos. Ninguém consegue fugir ao seu magnetismo pessoal e ao encantamento das histórias que conta capturando os espectadores para o universo paralelo.

No escritório de casa, os livros amarelados
 que a acompanham desde a infância.
Para saber como tudo começou, é preciso voltar à infância de Maria Cristina, casada com o médico Hélio Paoliello. Na sua família, os pais professores sempre estimularam a leitura e “havia livros por toda parte”, recordou a orgulhosa vovó de quatro netos. Além disso, os encontros familiares incluíam declamação de poesias, canto e música instrumental em que se valorizavam as manifestações culturais.


Estudantes se divertem com marionetes na Feira de Troca de Livros do Senac
Aos 14 anos, Maria Cristina descobriu seu dom de ensinar. Foi dar aula de catecismo na Paróquia Santo Antônio e desenvolveu o gosto pelo contato com o público infantil. Na adolescência, fez o curso Normal formando-se professora primária aos 17 anos, quando conheceu seu grande amor e futuro esposo.

 
Contando histórias para idosos no asilo, com alunos do Senac.

Estudiosa, partiu para o magistério e frequentou outras duas faculdades: Pedagogia e Letras (português, inglês e alemão). Intercalando cargos de assistente e direção de escolas com as aulas (para crianças, jovens e adultos), a professora foi aprimorando suas técnicas de contação de história. Para  os alunos ou treinamento de professores, ela nunca perdia uma oportunidade de conduzir os ouvintes ao interior das histórias que narrava.

Bonecos e marionetes acompanham a contadora de história
 SEMEANDO

“Contar história é uma arte. Tem que ter entonação de voz, postura, espaço para circular etc”, comentou Maria Cristina que nos últimos anos, após a aposentadoria, tem se dedicado a contar histórias em feiras literárias, eventos culturais ou para públicos carentes que não têm como se deslocar como, por exemplo, os idosos e pacientes acamados.

Público variado: aqui jovens estudantes do SENAC
Detentora de uma energia contagiante, a contadora de história só teme uma coisa: que esse trabalho se perca. Por isso, quer colocar em prática um projeto antigo, de formar contadores de história. “Já pensou uma pessoa, mesmo que analfabeta, que saiba contar uma história se apresentando numa praça pública, num ponto de ônibus? Não precisa saber ler. Não precisa contar história dos livros. Pode contar histórias da vida, histórias da infância. Vale tudo”, assinalou.

Um dos netos no "Recanto
João e Maria" de sua casa
Maria Cristina Paoliello enviou à Secretaria Municipal da Cultura, há dois anos, um projeto para que o poder público apoie a iniciativa de formação de contadores. Com tempo livre, sólida formação de educadora e muita história para contar, ela quer dividir seus conhecimentos com todos que tiverem interesse.

“As pessoas têm medo de ser feliz e sorrir. É preciso tira-las dessa vida fechada. Ninguém pode viver dentro de um quadrado”, pontuou a contadora de história que se prepara para mais uma apresentação. No próximo sábado, dia 18, na Escola da Família de Jafa (Distrito de Garça), ela estará com sua mala cheia de bonecos, almofadas e acessórios. E também as velas com que inicia a “Cerimônia da Luz”, de preparação para o mergulho no surpreendente mundo da imaginação!

* Reportagem publicada na edição de 12.05.2013 do Correio Mariliense

domingo, 5 de maio de 2013

EVANGELIZAÇÃO: MARILIENSES SE PREPARAM PARA A JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE NO RIO DE JANEIRO

Por Célia Ribeiro

Marcando o final do primeiro semestre do ano letivo, o mês de julho sempre foi muito esperado pela moçada devido ao recesso escolar. Em 2013, para milhares de jovens do mundo todo, este mês terá um gostinho especial porque acontecerá, na cidade do Rio de Janeiro, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Realizada com intervalos de dois a três anos, a jornada é o maior evento católico dedicado à evangelização dos jovens. Em toda parte eles estão se preparando, como no caso dos marilienses das diversas paróquias que lá estarão representadas.

Parte do grupo da Paróquia São Sebastião que vai ao RJ
Estudante de Teologia, o seminarista Cláudio Roberto Piccart Junior, 24 anos, é um dos líderes do movimento de jovens da Paróquia São Sebastião, que possui três grupos atuantes: JUCAC, Luz do Amanhã e Pequeninos. Através da realização de eventos como venda de pizzas, bazares e até instalação de cofrinhos na igreja, ele espera conseguir apoio da comunidade para arrecadar os cinco mil reais que faltam para custear a viagem do grupo de 22 jovens.

Cada participante já arcou com a taxa de 580 reais da inscrição que dará direito à hospedagem em alojamento, alimentação e traslado até os locais da jornada. No entanto, o grupo necessita levantar recursos para pagamento do ônibus que sairá de Marília no dia 22 e retornará no dia 29 de julho. O custo do transporte será dividido com jovens da cidade de Garça.
 
Cláudio Jr, o seminarista que lidera os jovens

Acostumado ao trabalho na catequese, o seminarista mostrou-se muito animado com a proximidade do evento. O grupo se reúne, periodicamente, para rezar e se preparar espiritualmente para a jornada onde estarão jovens de dezenas de países: “A juventude é sempre um terreno fértil. Tem que saber como plantar, como cultivar”, disse, acrescentando que “a jornada tem sua característica espiritual, de momento de fé e de oração e por isso devemos nos preparar”.

Além das atividades programadas, que acontecerão em vários locais (as caravanas serão distribuídas segundo o idioma falado) o ponto alto será a missa celebrada pelo Papa Francisco no dia 28, marcando o encerramento do evento. Dados preliminares informam que já existem 250 mil inscritos. Por isso, a celebração acontecerá em uma fazenda em Guaratiba, único local capaz de comportar tamanho público.

COMPROMISSO ESPIRITUAL

Para a jornalista Amanda Félix, 26 anos, esta é uma oportunidade imperdível para a juventude: “Espero que, com a Jornada Mundial da Juventude, Deus possa atingir muitos jovens e mudar um pouco nossa realidade. A Jornada Mundial não é só uma festa, também é um compromisso espiritual sério! São milhões de jovens em busca de um mundo melhor, mais santo”, observou.
 
Jovens participam ativamente de retiros e encontros católicos

Ela acrescentou que, este ano, a igreja católica “comemora o ‘Ano da Fé’ e a ‘Campanha da Fraternidade’ teve como tema a Juventude. Então, acho que está na hora de mostrarmos a nossa ‘cara’, mostrar que não existe só coisa ruim e que muitos ainda acreditam e esperam em Deus”.

Momento de oração de jovens na Igreja São Sebastião, na zona norte.
Numa época em que tantas coisas concorrem para chamar a atenção dos jovens, atraí-los para a igreja é uma tarefa árdua. Na opinião da jornalista, a “juventude católica em Marília ainda é pequena, em relação à quantidade de jovens, mas estamos tentando mudar essa realidade a cada dia. Em quase todas as paróquias da cidade tem algum tipo de movimento jovem, e isso é muito importante; porém, não podemos ficar somente no nosso cantinho, temos que levar essa nossa juventude a todos que ainda precisam ter um encontro com Deus e é o que procuramos a cada dia, através de retiros e eventos de evangelização”.

Grupo de jovens católicos
Amanda Félix assinalou que, em 2013, também serão comemorados os “10 anos da ‘Semana Jovem’, que é um evento realizado por jovens de várias paróquias, onde levamos a palavra de Deus através de testemunhos, pregações e muito louvor. É sempre realizada em julho e, esse ano, será de 07 a 13, semana que antecede à JMJ”.  E finalizou: “Quero aproveitar para convidar todos os jovens para participarem dessa linda festa. Lembrando que jovem não é aquele que tem pouca idade, mas sim aquele que tem vontade de viver a cada dia, tirando todo o proveito que a vida oferece!”.

Para saber mais sobre a SMJ, acesse: http://rio2013.com Para colaborar com a participação dos jovens da comunidade São Sebastião, escreva para: claudio.junior.cjs@hotmail.com ou telefone para (14) 81872428. Toda ajuda será bem recebida.

HISTÓRIA DA JORNADA

A semente da “Semana Mundial da Juventude” foi lançada em 1984, durante um encontro do Papa João Paulo II com a juventude na Praça São Pedro, no Vaticano. Os jovens receberam a cruz que se tornaria um dos mais importantes símbolos da jornada. Em 1985, “Ano Internacional da Juventude” pelas Nações Unidas, foi anunciada a primeira jornada que aconteceu no ano seguinte, em Roma.

Chegada da cruz, no RJ, em imagem do site do evento

Já sediaram este evento países como Argentina, Espanha, Polônia, Estados Unidos, Filipinas, França, Itália, Canadá, Alemanha, Austrália etc. A última jornada aconteceu em 2011 em Madri. O lema da JMJ do Brasil é “Ide e fazei discípulos entre todas as Nações (Mt 28,19)”.

* Reportagem publicada na edição de 05.05.2013 do Correio Mariliense