Por Célia Ribeiro
Helena e os cães no recreio |
Conforme o JM
publicou nesta página, domingo passado, o GARRA (Grupo de Apoio, Resgate e
Reabilitação Animal) tem ajuda da voluntária Marta Lucia Prado Takahashi que
coleta, separa e vende recicláveis com renda em prol da entidade. Esta é uma
importante fonte de receita. Mas, ainda há muito a ser feito para apoiar uma
ONG que sobrevive apenas com ajuda da comunidade.
Alto custo para manter o canil |
Conforme disse, “nós
temos recursos e voluntários limitados. Então, infelizmente, nosso trabalho
acaba sendo limitado também. A falta de apoio do poder público também prejudica
um pouco. Não recebemos apoio financeiro ou de ração do poder público. Hoje alugamos
uma chácara e pagamos 1.400 reais de aluguel. Juntando com outras despesas
fixas, ultrapassamos os dois mil reais, fora atendimentos, consultas, exames,
troca de coleiras, vermífugos. O custo é bem alto e, talvez, essa seja nossa
maior dificuldade”.
Voluntária doa seu tempo e atenção |
AGRAVAMENTO
Geiza, voluntária |
Com mais trabalho,
só um pequeno exército de voluntários para dar conta. E o trabalho é duro: “Todos
os dias fazemos limpeza das baias, troca de água e ração, carinho nos cães que
têm o período de ‘recreio’ enquanto limpamos as baias, medicação para os que
tomam remédio controlado ou estejam fazendo algum tipo de tratamento. Parece
pouca coisa, mas são 30 baias e uma casa, então, para cuidar de tudo isso
precisamos investir muito tempo e energia. Quando temos mais voluntários num
dia só, conseguimos fazer mais coisas, como dar banho nos cães, cortar grama,
dentre outros tipos de atividade”.
Frei Joaquim adotou o Pedrinho |
Ela prosseguiu
citando que a Divisão de Zoonoses libera quatro castrações mensais e as demais
são pagas pela ONG. Também há despesas com vacinas: “No primeiro ano, são duas
doses de V10 importada para adultos e três doses para filhotes. Depois, uma
dose anual de V10 e antirrábica e vermifugamos todos a cada 04 meses”.
E os gastos vão aumentando: “Também há custos com coleira repelente para evitar
transmissão de Leishmaniose. Essas coleiras são caras e devem ser trocadas, em
geral, a cada 04 meses. Felizmente, conseguimos encoleirar todos de julho para
cá, mas os primeiros já
precisaram ter a renovação de coleira. Ou seja, é praticamente um gasto fixo”.
Casal adotante |
A presidente assinalou que “nós estamos situados em Padre Nóbrega, mas evitamos passar o endereço abertamente devido a abandonos no portão. Então, sempre que alguém deseja visitar o abrigo, nós combinamos com a pessoa e passamos a localização. Todos são bem-vindos. Mas, infelizmente, é preciso ter esse tipo de cuidado porque há muita gente que se aproveita da informação para abandonar seus animais”.
Toda ajuda é bem-vinda |
Além disso, avaliam
se há abrigo contra sol, chuva e frio, “se a família está consciente dos custos
envolvidos em manter um animal de estimação e também pedimos foto e vídeo do
local onde o animal ficará. Com as perguntas, o nosso objetivo é reduzir ao máximo
a possibilidade de devolução”, assinalou.
A presidente da ONG explicou que quem tiver denúncias de maus tratos aos
animais deve procurar a Polícia Militar Ambiental (14)35921200 “que verifica as
denúncias e é acompanhada por um médico veterinário para checar se a situação
procede”. Já para animais machucados, atropelados, que estejam na rua, deve-se
acionar o telefone 193.
Para outras informações sobre a ONG e como ajudar essa causa, acesse: https://www.garramarilia.org.br/
Solicite orçamento para seu condomínio com consultor de Marília (14) 991645247 |