“O QUE EU SEMPRE QUIS FALAR”: PROJETO VOLTADO PARA A JUVENTUDE AMPLIA ATUAÇÃO E VAI PARA A PERIFERIA.
Por Célia Ribeiro Os traços delicados e a voz suave da garota recém-saída da adolescência escondem a personalidade forte de alguém que optou por arregaçar as mangas e trabalhar na transformação da realidade de jovens em situação de vulnerabilidade social. Demonstrando maturidade incomum para a idade, Jaqueline Santana Alves, 22 anos, aproveita os conhecimentos da universidade e a experiência de anos de militância nos grupos de jovens da igreja católica para coordenar o inovador Projeto “O que eu sempre quis falar”. Ao ar livre, roda de conversa no Espaço Juventude. Formada em Serviço Social e cursando pós-graduação na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Goiás, em parceria com a Rede de Institutos da Juventude, Jaque, como é conhecida pela moçada, cresceu independente. Aos 12 anos já trabalhava vendendo desde chinelos e toalhas bordados por ela, até louças, enxovais de Ibitinga, cosméticos etc. “Sempre fui muito inquieta e essas questões sociais sempre me afetaram, pri...