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Mostrando postagens de 2025

ATRAVÉS DA PINTURA, ARQUITETA HUMANIZA AMBIENTES HOSPITALARES

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Por Célia Ribeiro Quando os primeiros hóspedes cruzarem as portas da AMAPON (Associação Mariliense de Apoio ao Paciente Oncológico), certamente, se surpreenderão com o ambiente acolhedor. Em cada espaço,   poderá ser sentido o aconchego a começar pelos dormitórios com suas paredes forradas de belas pinturas que transmitem paz, fé e esperança. Dormitório na casa de apoio A artista responsável pelas pinturas é a arquiteta e paisagista Aglays Damaceno que tem realizado um trabalho diferenciado com desenhos usando tinta látex que humanizam os ambientes hospitalares e de instituições voltadas ao bem-estar de pacientes, como a AMAPON. Para o presidente da entidade, Tadau Tachibana, o trabalho voluntário da arquiteta transformou as cinco suítes com capacidade para até 20 pessoas, entre pacientes e acompanhantes. “Quando vejo o que a Aglays desenhou, vejo uma imagem de acolhimento, um abraço de esperança, fé, alegria e amor. Eu sinto isso e sou muito grato a ela que é muito talentosa e...

ATRAVÉS DE UM TRABALHO SILENCIOSO A ÁGUA BROTA DE NASCENTES SOTERRADAS

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Por Célia Ribeiro Da época em que transportava gado de elite para inseminação artificial  e frequentava muitas propriedades rurais, o ex-representante comercial Carlos Eduardo dos Santos, conhecido por “Coelho da Aquaponia”, desenvolveu um profundo amor e respeito pelo meio-ambiente. Foi dali que, acompanhando o salvamento de uma mina d’água, resolveu aprender o ofício e hoje é referência no resgate de nascentes de onde brota água cristalina.  Nascente recuperada joga água pura Em entrevistas anteriores a este blog, ele revelou que há 4.400 nascentes catalogadas, sendo 114 apenas na zona urbana de Marília. Nesta semana, ele atualizou os dados informando que uma nascente esquecida no Bosque Municipal de Marília  está sendo a 91ª  que ele recupera. A alegria pelo trabalho concluído O trabalho exige paciência e precisão porque a maior parte é realizada manualmente. “Havia duas nascentes no bosque. Identificamos uma que está a 2,80 metros de profundidade”, explicou, ac...

ACOLHENDO DESDE BEBÊS, O CACAM PRECISA DE AJUDA PARA SE MANTER

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Por Célia Ribeiro Na manhã de quarta-feira (08), quando os termômetros marcavam inacreditáveis 16 graus, o silêncio da entidade só era quebrado pelo chiado das panelas, cujo aroma dos temperos dava uma ideia da comida saborosa do almoço. A poucos metros, dois pequenos hóspedes não podiam aguardar a chegada dos coleguinhas da escola para a refeição conjunta e eram alimentados, com muito carinho, por suas cuidadoras.   Com 4 meses, Yuri toma seu tetê A entidade é o CACAM (Centro de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Marília), responsável por abrigar de recém-nascidos a crianças até 12 anos em situação de vulnerabilidade social. Encaminhados pela Vara da Infância e Juventude, os pequenos encontram na instituição mais que pouso e alimento porque são tratados com dignidade e respeito.   Foi no amplo refeitório, com suas mesas forradas por toalhas coloridas, que um garotinho de quatro meses, rechonchudo e com olhos azuis muito brilhantes, tomava a mamadeira no colo de uma d...

ARTE E SOLIDARIEDADE SE ENCONTRAM ÀS TERÇAS NO GACCH

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Por Célia Ribeiro O aroma do café recém passado toma conta da ampla sala onde o barulho das máquinas de costura se mistura às risadas e  conversas animadas do grupo. Todas as terças-feiras, a partir das 14 horas, seis talentosas artesãs se reúnem no GACCH (Grupo de Apoio às Crianças com Câncer e Hemopatias) para confeccionarem as peças do bazar permanente com renda revertida à manutenção da instituição.  Bazar do GACCH tem novidade toda semana Como esse blog já mostrou em edições anteriores, o GACCH é uma instituição sem fins lucrativos voltada a abrigar crianças e adolescentes, acompanhados das mães, durante exames e tratamentos contra o câncer e doenças do sangue (hemopatias) em Marília. Vindos de cidades da região, mais que um local para pernoite e refeições, encontram na casa um sopro de esperança para vencerem um momento difícil.  Silza Más Rosa  Antes da pandemia, as terças-feiras do GACCH eram destinadas ao grupo de mães, chamado “Projeto Conviver”, lembra a...