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Mostrando postagens de março, 2013

CATADORES DE RECICLÁVEIS TEMEM FICAR SEM TRABALHO APÓS DESOCUPAÇÃO DE TERRENO NO BAIRRO PALMITAL.

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Por Célia Ribeiro Embora não haja nenhuma estatística oficial, estima-se que existam milhares de catadores de recicláveis em Marília. Castigados pelo sol forte, eles aparentam mais idade e trabalham duro para sobreviverem com o que as pessoas descartam no lixo. Para um grupo de 40 catadores, além dos problemas do dia-a-dia, a preocupação agora fica por conta do futuro quando for desativado um depósito localizado no bairro Palmital, no próximo dia 28 de maio.   Paulo sai de casa de madrugada, diariamente. Esta é a data limite para que Claudenice Santana, 35 anos, desocupe um terreno da Rua Independência, 652, de onde dezenas de famílias tiram sua subsistência. A ordem foi expedida pela Prefeitura Municipal de Marília que, segundo a recicladora, “quer que a gente vá para alguma área na beira da estrada”. Casada e mãe de três filhos, Claudenice seguiu os passos de sua mãe que mantém um ferro-velho há muitos na Vila Nova. Há três anos, ocupou a área do Palmital, seg...

RECANTO MINEIRO: CASAL DE SERTANEJOS REALIZA O SONHO DE PRESERVAR SUASRAÍZES EM CONTATO COM A NATUREZA.

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Por Célia Ribeiro Nem bem amanheceu quando os galos cantam no terreiro. Como os primeiros acordes de uma sinfonia, esses sons vão, pouco a pouco, despertando a natureza adormecida. Na pequena propriedade de sete mil metros quadrados, no entorno de Marília, o fogão à lenha já está aceso e o aroma do café passado no coador de pano mostra que nesta casa a vida segue como antigamente. Mas, com muita qualidade. Galinha caipira com palmito: iguaria que  dona Laurinda faz como ninguém O “Recanto Mineiro”, como é conhecido pelos vizinhos do Condomínio Santa Bárbara,tornou-se uma reserva natural com espécies nativas de árvores nobres trazidas das inúmeras viagens do ex-caminhoneiro João Urbano de Sá, o “Seu Gelson”, ao longo dos últimos 14 anos. Na semana passada, o Correio Mariliense contou a primeira parte da história deste cearense que passou sede no sertão nordestino e hoje vive cercado de água, nos tanques de peixes que construiu, e pelo aproveitamento da água da chuva em ca...

EM MARÍLIA, EX-CAMINHONEIRO FORMA RESERVA NATURAL COM ESPÉCIES TRAZIDAS DE NORTE A SUL DO BRASIL.

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Por Célia Ribeiro No sertão nordestino, o menino caminha lentamente sob sol forte, lata na cabeça, levando o precioso líquido para casa. No trajeto, cuidando para não derrubar a água conseguida com dificuldade, sonha acordado com uma vida melhor, onde contemplará o verde ao abrir a janela e a água, abundante, jamais será desperdiçada. Cinquenta anos depois, João Urbano de Sá realizou o que parecia impossível: comprou um pedaço de chão, formou uma reserva natural com centenas de espécies nativas, planta e colhe os alimentos para subsistência da família e goza a aposentadoria pescando no quintal de casa. Palmito à vontade no quintal   A saga do “Seu”João, conhecido por Gelson, e dona Laurinda, a esposa mineira, será contada nesta edição e também no próximo domingo. Casados há 40 anos, pais de 04 filhos e avós de 08 netos, eles sonharam juntos e, sem saber, estabeleceram metas dignas do planejamento estratégico das empresas modernas. Assim, passo a passo, atingiram os o...

PORTUGUESA DA VILA DE ARRAIOLOS SE ENCANTA COM PROJETO SOCIAL E OFERECE PARCERIA A BORDADEIRAS.

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Por Célia Ribeiro Na pequena vila portuguesa de Arraiolos, região de Alentejo, o tradicional bordado, ensinado de geração em geração, é a principal atração turística. Os tapetes confeccionados com refinada delicadeza ganharam o mundo com a reputação ilibada das bordadeiras que podem ser encontradas em ateliês espalhados por toda parte. A boa notícia é que tudo caminha para que os trabalhos elaborados por um grupo de artesãs de Marília sejam exportados para Arraiolos, seguindo de lá para outros mercados, como reza a globalização da economia. Aninha: arraiolo como terapia Para entender essa parceria Brasil-Portugal do século XXI, é preciso voltar a 2.011 quando a artista plástica Aninha Garcia Lopes recebeu o temido diagnóstico de um câncer de mama. Impactada com a notícia, ela enfrentou a depressão e o tratamento com armas potentes: tirou as agulhas do cesto de lã e transformou a dor e o medo no combustível necessário a um novo desafio: ensinar o bordado arraiolo em um do...

PLANTAS MEDICINAIS: VIVEIRO DE MARÍLIA EXPORTA MUDAS PARA TODO O ESTADO, PRESERVANDO A CULTURA POPULAR.

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Por Célia Ribeiro Já dizia o ditado: “A voz do povo é a voz de Deus”. Atravessando gerações, muitos costumes populares, como o uso de remédios caseiros, passam de pai para filho desde a colonização do Brasil. Já naquela época, os índios detinham o conhecimento para extraírem da natureza tudo o que necessitavam. Agora, em pleno século XXI, graças ao único viveiro de plantas medicinais do governo do Estado, localizado em Marília, esses conhecimentos estão ao alcance de todos. Babosa muito usada no fortalecimento dos cabelos Em uma gleba de terras, com 18 hectares na Fazenda do Estado (estrada para Júlio Mesquita), o Núcleo de Produção de Mudas de Marília (NPM), que pertence ao Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes da CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), da Secretaria de Estado da Agricultura, mantém os viveiros para produção e comercialização de mudas de espécies nativas, frutíferas e medicinais. Não apenas os agricultores, mas também as pessoas com...