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Mostrando postagens de junho, 2020

COM VOLUNTÁRIOS NA FAIXA DE RISCO, PROJETO “AMOR SOLIDÁRIO” PARALISOU ATIVIDADES.

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Por Célia Ribeiro O ano de 2020 prometia: além da ampliação da cozinha, novos itens foram introduzidos ao cardápio para fidelizar a clientela. No entanto, a pandemia do Covid-19 não deixou alternativa que não a suspensão das atividades da padaria “Delícias do Amor Solidário” que, desde 2010, gerava renda em prol do Hospital Espírita de Marília (HEM). Tortas de tomate seco Um grupo de voluntárias e voluntários madrugava, toda quinta-feira, para abrir a padaria, localizada ao lado do hospital. Com a lista de pedidos recebidos pelo grupo de WhatsApp, todos se empenhavam para produzir, embalar e entregar as encomendas que rendiam entre mil e 1,2 mil reais por semana. Outros se encarregavam da limpeza do local. Sílvia Schauer em imagem de arquivo Segundo uma das integrantes do grupo, Sílvia Schauer, dois fatores foram determinantes para a suspensão das atividades: com a decretação do estado de calamidade pública que imprimiu medidas rigorosas de isolamento social, os voluntár...

ASSOCIAÇÃO NO NOVA MARILIA MANTEM PROJETOS SOCIAIS, APESAR DA CRISE.

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Por Célia Ribeiro Em quase três décadas, um dos mais importantes projetos de geração de renda da zona sul, a Lavanderia Comunitária do Núcleo Habitacional Nova Marília, passou por poucas e boas. Foram inúmeros desafios desde sua criação pela saudosa Irmã Dilma que sonhou em ver as mulheres ganharem o sustento de suas famílias com dignidade. No entanto, a pandemia do Covid-19 foi um golpe quase fatal que obrigou a paralisação dos trabalhos por duas semanas e, depois, provocou uma queda de 50 por cento nas atividades. Lavanderia: queda de 50 por cento no movimento Segundo a líder comunitária e presidente da Associação do Núcleo Nova Marília, Laudite Ferreira Gaia Vieira, das seis mulheres que participavam do projeto só restam três. “Quem tem mais de 60 anos não pode ficar aqui. Eu, mesma, só venho de quarta-feira para ajudar a fazer o pão. As outras estão em casa”, explicou. Em média, descontados os custos, elas recebiam um salário mínimo e uma cesta básica, por mês. Atualmente...

ONG “AMOR DE MÃE” TENTA SE MANTER COM VENDA DE BOLOS E TORTAS POR TELEFONE.

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Por Célia Ribeiro Localizada em uma ampla área arborizada na zona oeste, a “Associação Amor de Mãe” trocou o barulho alegre de quase 400 crianças e adolescentes que atendia, antes da pandemia, pelo silêncio de preocupação diante do futuro incerto. Impossibilitada de realizar os tradicionais eventos de geração de renda, como bingos e jantares, a instituição focou na panificação e confeitaria com venda por telefone. Produção da panificadora é importante fonte de renda A panificadora da ONG, construída e equipada pelo Tauste Ação Social, agora é uma das mais importantes fontes de recursos. No início de cada semana, é divulgada a lista de produtos que devem ser encomendados para entrega no sábado: biscoitos, pães, pudins, tortas doces e salgadas, bolos, incluindo os de pote e de aniversário, entre outros. Devido à boa qualidade e preços acessíveis, como as tortas de limão e maracujá a 15 reais e tortas de frango a partir de 20 reais, a produção tem atraído os compradores, como exp...

IDOSOS SENTEM FALTA DE CONTATO SOCIAL NOS ASILOS DURANTE A QUARENTENA.

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Por Célia Ribeiro As animadas tardes de bingo, as atividades recreativas organizadas por voluntários e até mesmo os passeios em grupo ficaram no passado para os idosos abrigados nos asilos de Marília. Integrantes do grupo de risco para o novo coronavírus, eles estão isolados sem receberem visitas. Além disso, a programação das entidades precisou ser suspensa até segunda ordem, o que foi apontado como um dos principais impactos negativos da quarentena. Passeios, como esse para comer pastel perto do Lar, estão suspensos. O diretor tesoureiro do Lar São Vicente de Paulo, Idiley Pereira, comentou que os idosos estão sendo tratados da melhor maneira, com alimentação balanceada e recebendo todos os cuidados necessários. No entanto, como a maior parte deles não costumava receber familiares na entidade, o contato social era mais com voluntários, como os vicentinos, além de outras pessoas que se dispunham a, pelo menos, duas vezes por semana, desenvolverem algum tipo de atividade no loc...