quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Ao final de mais um ano de tantos desafios vencidos, em que concretizei o sonho de editar conteúdos sociais e de sustentabilidade na mídia (impressa e eletrônica), dedicar-me ao voluntariado e ver meus filhos crescendo e se desenvolvendo, só tenho que agradecer a Deus (em primeiríssimo lugar), à minha família e aos bons e queridos amigos. Além, é claro, ao companheiro de todas as horas, José Eduardo.

Moreno, Inoã e Camomila: três razões para vencer!
Aproveitando merecidas férias, voltarei a postar vez ou outra aqui neste espaço. No jornal "Correio Mariliense", fecharei a retrospectiva do ano e retornarei só em fevereiro com uma boa surpresa aos leitores.

A vocês, que me acompanharam aqui  do Brasil e do exterior (Estados Unidos, Espanha, Portugal, Japão, Grécia, Paquistão, Suiça, Suécia, Canadá, Alemanha e Itália) meus desejos de um 2.011 com muita paz, saúde, sucesso e a concretização de seus sonhos mais ousados. Acreditem!
Feliz Ano Novo!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ACC: VOLUNTARIADO É O ALICERCE DO ATENDIMENTO A PORTADORES DE CÂNCER DE 62 MUNICÍPIOS

Por Célia Ribeiro

Uma entidade que completou a maioridade em junho, e tornou-se referência para milhares de portadores de câncer de 62 municípios, comemora os bons resultados de 2.010 de olho nos desafios do próximo ano. A Associação de Combate ao Câncer de Marília (ACC), criada em 1992 por um grupo de amigos, tem o diferencial de ter sido estruturada com uma visão empresarial capaz de angariar o apoio de voluntários de todas as camadas sociais.

Claudine, Neusa e Rodrigo com artesanato do bazar de Natal
 Conhecida pelos eventos que atraem milhares de pessoas, a ACC tem uma face muito mais brilhante que pouco aparece para o público. Graças ao trabalho de formiguinha das voluntárias que, apenas em 2.009, doaram 95 mil reais através de suas promoções, os pacientes contam com respaldo para enfrentarem uma doença que desestrutura toda a família.

Instalada em prédio próprio desde 2007, a entidade inaugurou a sonhada Casa de Apoio no ano passado. Além do fornecimento de medicamentos, suplementos alimentares, fraldas geriátricas, próteses e até cestas básicas, a ACC oferece atendimento multidisciplinar aos pacientes e suas famílias num ambiente acolhedor.

Com profissionais contratados, outros cedidos pelo município e também voluntários, a entidade dispõe de cirurgiã-dentista, duas psicólogas, fonoaudióloga, assistente social e está contratando uma nutricionista. Atendentes e profissionais de serviços gerais também fazem parte da equipe.

Voluntariado
Artesanato é fonte de renda

A presidente Claudine Simões Barion e a 1ª. secretária, Neusa Andriguetti Gruppo, voluntárias há mais de 10 anos, receberam o “Correio Mariliense” na quarta-feira quando falaram, com muito entusiasmo, sobre os atendimentos realizados: “Muitas pessoas só conhecem a ACC dos eventos que saem nos jornais, das fotos sociais. Gostaríamos que viessem conhecer nosso trabalho, nossa sede e ver de perto o que a ACC faz pelos pacientes”.

Esposa de Carlos Barion, executivo que assumirá a presidência da Dori em janeiro, Claudine lembra que o marido também dirigiu a entidade que alternou na presidência profissionais de alto nível e empresários bem-sucedidos. A partir deste ano, a ACC voltou a ser comandada pelas voluntárias que são a base de todo o trabalho desenvolvido.

Claudine e Neusa explicaram que foi preciso organizar o voluntariado em grupos. Por exemplo, mais de 100 voluntárias participaram do grupo do café, que leva chá, bolacha e bolo aos pacientes e acompanhantes enquanto aguardam atendimento na radioterapia do Hospital de Clínicas de Marília (HC); o grupo do artesanato que confecciona peças vendidas nos bazares; o grupo da cozinha onde são preparados pratos comercializados em prol da entidade etc.
Recepção da entidade
No setor de radioterapia do HC, as voluntárias também promovem bingos as terças e quintas-feiras, com entrega de brindes aos pacientes como forma de amenizar a dureza do ambiente hospitalar; já as voluntárias do artesanato ensinam trabalhos manuais aos pacientes que se ocupam o dia todo, até o momento de retornarem para suas cidades, às quartas-feiras.

Para arcar com o custeio de aproximadamente R$ 12 mil mensais, os dirigentes da ACC precisam usar a criatividade e arregaçar as mangas. As doações de mensalistas giram entre R$ 3,5 mil a R$ 4 mil, o município repassa 600 reais e o restante vem das promoções: o “Chá Bingo” e o “Domingo Fraterno” são tradicionais no calendário da entidade e atraem milhares de pessoas.

“A cidade de Marília é muito solidária. As pessoas comparecem e ajudam. De nada adiantaria a gente organizar os eventos se a população não colaborasse”, observa o tesoureiro da ACC, o advogado Rodrigo Pereira de Souza. Para ele, o desafio de 2.011 é aumentar o número de associados, em torno de 300 pessoas, atualmente. “Se cada associado trouxer mais um vamos dobrar nossa renda”, pontuou.

Apesar de a cidade ter um invejável polo industrial as empresas ainda são minoria entre os doadores: “Quando pedimos apoio para os eventos, sempre nos ajudam. Mas apenas cinco empresas doam regularmente”, informou Claudine. Outra ajuda que ela fez questão de ressaltar é a doação de cestas básicas pelo Fórum: “Recebemos muitas cestas de pagamento de pena”, contou.

Aposentada elogiou a organização
O calendário de promoções começa em abril. Entre dezembro e março a ACC conta com o apoio de duas outras ações: a arquiteta Denise Guarezi recebe doações de árvores de Natal que são vendidas com renda em prol da entidade e, em março, na “Semana da Mulher”, a loja Alba confecciona camisetas alusivas à data e reverte o valor arrecadado para a ACC: “Começamos recebendo R$1,5 mil e neste ano a Alba doou R$ 4 mil”, assinalou.

Claudine Barion informou que o deputado estadual Vinicius Camarinha conseguiu uma verba do governo do Estado no valor de R$ 50 mil que será usada na aquisição de uma perua Kombi, cadeiras de roda, cadeiras de banho e colchões casca de ovo para empréstimo aos pacientes.

Casa de Apoio

O ambiente muito claro e arejado, além do notável bom humor na sala de convivência, em nada lembra um abrigo para doentes de câncer. A Casa de Apoio, que entrou em funcionamento neste ano, recebe pacientes e seus acompanhantes durante o tratamento ambulatorial. São 12 leitos para homens e mulheres onde o atendimento garante as refeições, a hospedagem e o acolhimento essenciais para o enfrentamento do tratamento.


"Seu" Zé e o bom humor contagiante
 “Ainda não temos um corpo de enfermagem e por isso não recebemos pacientes muito debilitados. Para 2011 queremos conseguir recursos para contratar um auxiliar e um enfermeiro para o período noturno”, comentou Claudine Barion.

Acompanhada da neta, a aposentada Sueli Aparecida Costa de Oliveira, de Tarumã, está em tratamento no HC desde 2.007. Depois de uma cirurgia recente, iniciou as sessões de radioterapia e utiliza a Casa de Apoio: “Estou me sentindo em casa. Aqui é muito limpo, arejado. As pessoas são muito calorosas e recebem a gente muito bem”, comentou.

Com invejável senso de humor, o aposentado José Lima dos Santos, de 80 anos, veio de Pederneiras para as sessões de radioterapia. Ele estava em um apartamento alugado e quando foi à ACC buscar suplementos soube da Casa de Apoio e logo se cadastrou: “É uma maravilha. Estou aqui há quatro semanas e foi onde encontrei a paz. Onde estava antes eu ficava deprimido, sozinho. Agora, eu me mexo o tempo todo e estou feliz por conviver neste ambiente tão alegre”, afirmou.

Para ajudar
Lacres de latinha viram cadeira de rodas

A ACC recebe todo tipo de doação. Quem quiser ser um associado pode doar qualquer valor e um mensageiro vai buscar a doação no local indicado. Quem quiser depositar na conta bancária, os dados são: Banco Real, Agência 1540 e Conta Corrente 7240960-6. O endereço para conhecer é Rua Marrey Junior, 101, Fragata (ao lado do Fórum) e telefone (14) 34545660.

Há alguns dias a entidade está recolhendo doações de lacre de latinhas de bebida. A cada 120 garrafas pet cheias de lacres a ACC envia para a Metalúrgica Marcon que doa uma cadeira de rodas. Na internet acesse: http://www.accmarilia.com.br/ e o blog: http://www.accmarillia.blogspot.com/ O e-mail é: accmarilia@hotmail.com ou  acc@accmarilia.com.br

Reportagem publicada na edição de 23.12.2010 do "Correio Mariliense"

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Amelie Boudet: Lar de Meninas acolhe e prepara para a vida

Por Célia Ribeiro

Boas-vindas na placa da árvore
Na chuvosa e fria manhã de quarta-feira, uma placa pendurada num dos galhos da árvore centenária parecia bailar, em movimento de pêndulo, atraindo a atenção dos visitantes com seu vai-e-vem. Nela, a inscrição “Aqui tem gente feliz” era o prenúncio do que encontraríamos, logo adiante, numa das mais antigas e tradicionais instituições filantrópica de Marília: o Lar de Meninas “Amelie Boudet”.

Fundado há 56 anos pela Mocidade Espírita Allan Kardec, o lugar destoa do modelo de abrigo. Não há quartos coletivos, o mobiliário e a decoração remetem às casas de famílias convencionais e a atmosfera de organização derruba a ideia de que um local assim teria que ser sombrio e triste.

Erigido numa área de 20 mil metros quadrados, o Lar de Meninas tem 2.000 metros de construção, segundo o presidente Nelson Cezário Motta, um contador que doa seu tempo e experiência à entidade desde 1.996, ao lado da esposa Fátima. “Os fundadores eram visionários. Quase 60 anos atrás, não havia nada nesta região. A cidade acabava bem antes”, comentou.
Lembranças em preto & branco

Com pé direito alto e paredes reforçadas, típicos das construções antigas, o prédio mantém a arquitetura original. Com o passar dos anos, foram feitas adaptações internas, como o redimensionamento dos quartos e algumas mudanças de portas, explicou o presidente: “Tudo está praticamente como antes. Os fundadores projetaram pensando no futuro”.

Custos elevados

Abrigando 20 meninas de 03 a 22 anos, a entidade tem espaço físico para até 100 vagas. No entanto, devido aos altos custos, o Lar foi dimensionado para atender esse número: “Temos despesas aproximadas de 15 mil reais, por mês, incluindo o pagamento de 08 funcionárias. Recebemos cerca de 20% de subvenções estadual e municipal e os outros 80% nós que arcamos”, assinalou Nelson Motta.
Infraestrutura para alimentar muita gente

O governo estadual repassa R$ 1.480,00 mensalmente, o que custeia despesas com água e energia elétrica. A Prefeitura cedeu duas professoras que acompanham as atividades complementares das meninas, auxiliando nas tarefas e trabalhos escolares, de manhã e à tarde. A entidade sobrevive graças à locação de imóveis próprios, como a área onde funciona um posto de combustível da Shell, próxima à rotatória do Supermercado Big Mart, na zona sul, e ao bazar que realiza duas vezes por semana.

Preparando para a vida

Boneca: brincadeira de meninas
Apesar de a idade máxima ser 18 anos, a “Amelie Boudet” abriga uma jovem de 22 anos que chegou 12 anos atrás. Ela trabalha como coordenadora de Recursos Humanos em um colégio da cidade e permanece no lar porque sua família não se reestruturou. “Tivemos vários casos de meninas que cresceram, se formaram, casaram e constituíram família”, contou o presidente.

A arte em trabalhos manuais
Também 08 ex-internas que foram encaminhadas à entidade pelo Juizado da Infância e Adolescência, começaram a trabalhar aos 16 anos e pouparam quase todo o salário. Ao completarem a maioridade, saíram, compraram apartamentos no conjunto CDHU, na zona sul, e foram resgatar suas famílias.

“Quando as meninas fazem 16 anos, nós as encaminhamos ao mercado de trabalho. Abrimos uma conta poupança e lá depositamos quase todo o salário que recebem. Elas pegam uma pequena parte, uns 10%, para recarga de celular, por exemplo, e outras coisinhas. Mas, 90% vão para a poupança para o futuro delas”, explicou Nelson Motta.

Segundo ele, as meninas são encaminhadas ao abrigo pela Justiça “oriundas de famílias desestruturadas pela droga, álcool, prostituição e pobreza extrema”. Há grupos de 02, 03 e até 04 irmãs que, neste caso, ficam no mesmo quarto. No começo, a adaptação é difícil, explicou o presidente: “Mesmo com maus tratos e a situação que viviam, essas meninas mantém um vínculo muito forte com suas famílias. Tem pais que visitam no começo, mas depois esquecem as meninas aqui. Elas ficam muito tristes quando chega o dia de visita e não aparece ninguém”.

A difícil fase da adolescência
Animação na hora da foto

Aos poucos, as meninas vão se adaptando e incorporando novos conceitos. Aprendem a organizar suas coisas, a colaborar umas com as outras e, com o tempo, vão se modificando. A fase complicada, observou o presidente, é a adolescência: “As meninas estudam nas escolas do bairro e têm coleguinhas que saem à noite, namoram etc. Elas demoram a entender que somos responsáveis por elas, que não podem sair e namorar do jeito que quiserem. Apenas quando chegam à maioridade e, se permanecerem conosco, têm permissão para sair desde que cumpram os horários e respeitem as regras da casa”.

Neste ano, uma das meninas, que começou a namorar depois de completar 18 anos, casou-se. A festa foi na entidade onde a confraternização simbolizou o início de uma nova fase para aquela que encontrou abrigo, amor, respeito e apoio para se fortalecer e constituir sua própria família.
Nelson Motta e a cacçulinha do grupo

Enquanto o tempo passa, as meninas estudam, aprendem trabalhos manuais e participam de atividades culturais como o coral. Já bem conhecido, o grupo faz apresentações não só em Marília como em outras cidades. Recentemente, um regente começou a ensinar as meninas a cantarem em japonês e as apresentações têm recebido muitos elogios.

Cantando para espantar a tristeza, estudando para ser alguém, e recebendo muito carinho de todos que colaboram com a entidade, as meninas que chegam num abrigo, concebido para ser temporário, têm a oportunidade de crescer e se desenvolver física, mental e espiritualmente. A solidariedade garante que dias melhores virão e o futuro é uma porta aberta!

Para ajudar

Quem quiser colaborar com a entidade, o Lar de Meninas recebe todo tipo de doação. O que não é vendido no brechó semanal é doado a famílias da Favela Tóffoli, na zona sul. Para conhecer o abrigo, acesse www.lardemeninas.org.br ou escreva para lardemeninas@lardemeninas.org.br O telefone é (14) 34174930.

 * Reportagem publicada na edição de 19.12.2010 do "Correio Mariliense"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AÇÃO SOCIAL DA POLÍCIA MILITAR TRANSFORMA O NATAL DE CRIANÇAS CARENTES NA PERIFERIA DE MARÍLIA

Por Célia Ribeiro

Toda criança sabe que o Papai Noel escolhe diferentes moradas no Natal. Para elas, não é nenhuma surpresa quando um conjunto de prédios fortemente protegido abriga um dos milhões de depósitos do bom velhinho espalhados pelo mundo. A surpresa fica para os adultos ao se depararem com homens e mulheres fardados manuseando bonecas, carrinhos, bolas e uma infinidade de brinquedos que farão a alegria de meninos e meninas carentes.

Nesta semana, o “Correio Mariliense” foi conferir os preparativos do “Natal Solidário” do 9º. BPM-I (Batalhão da Polícia Militar) localizado na zona sul de Marília, inteiror de SP. Pela primeira vez, a ação social da corporação acontecerá em todo o Estado por determinação do alto comando. A experiência da campanha “Faça uma criança feliz”, realizada há 11 anos, de agosto a outubro, com arrecadação de brinquedos está servindo para alavancar a promoção do Natal na cidade.
Capitão PM Cristal

Segundo a Capitão PM Márcia Cristina Cristal Gomes, Relações Públicas do 9º. BPM-I, a campanha da área de abrangência do Batalhão conta, também, com arrecadação nas Companhias de Policiamento de Marília, Garça e Tupã. Cada uma define as entidades que serão contempladas e cuidam da divulgação e arrecadação de doações da comunidade.

“Estamos recebendo brinquedos novos e usados, desde que estejam em bom estado”, explicou a Capitão Cristal. É que, ao contrário da campanha do mês das crianças, no fim do ano não funciona a oficina de reparo de brinquedos onde policiais voluntários e civis organizam as doações, lavam os bichos de pelúcia, consertam os brinquedos e embalam os kits para doação.
Policiais voluntários em ação



Em outubro de 2.010, após três meses de preparo, a campanha “Faça uma criança feliz” recebeu, organizou e distribuiu 3.480 kits de brinquedos.

Para a Capitão Cristal, a população tem colaborado muito “e nossa expectativa é grande”. Ela disse que os policiais militares estão muito envolvidos e acredita no sucesso da empreitada. No dia 20 de dezembro, haverá a distribuição dos brinquedos, simultaneamente, em todo o Estado. Em Marília, devem ser definidas, só na próxima semana, as entidades beneficiadas pelo 9º. BPM-I. Já as Companhias de Policiamento têm liberdade para destinar suas doações.


PROJETOS SOCIAIS

Avanços com a Equoterapia

Ao longo do ano, a Polícia Militar investe em projetos sociais que também têm as crianças como público alvo. De acordo com informações do 9º. BPM-I , o “Projeto Corujinha - Escolinha de Futebol” foi criado em 2.001, visando “facilitar o desenvolvimento físico, mental, moral e social da comunidade infanto-juvenil, relacionando-os com os princípios da ética e da moral preservados pelas leis e pelas normas da Corporação, desenvolvendo o espírito de equipe, participativa pelo desporto coletivo levado a efeito dentro e fora do quartel, pautando pelo respeito e pela dignidade da criança e do adolescente”.

São atendidos meninos de 07 a 14 anos que precisam apresentar o boletim provando frequência às aulas e bom desempenho escolar. Os instrutores são policiais militares com formação superior em Educação Física e voluntários que utilizam a infraestrutura do quartel (campo de futebol, núcleo de atividade física, vestiários etc) nos treinos realizados as terças e quintas-feiras, no período da manhã.
Projeto Corujinha

Na área da saúde, o “Projeto Equoterapia” ganha destaque por atender um público específico: portadores de necessidades especiais (deficiência física ou mental). As atividades são desenvolvidas pelos policiais da Cavalaria em parceria com a Prefeitura Municipal, Unimar, APAE entre outras entidades.

Segundo informações da PM, “a Equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência e ou com necessidades especiais”.

O objetivo é “proporcionar ao portador de deficiência a possibilidade de dedicar-se ao momento presente de acordo com suas necessidades, não se propondo, no entanto, a curar as deficiências do praticante e sim auxiliá-lo a ter maior percepção sobre as mesmas e dentro de seus limites, agir sobre elas, explorando suas potencialidades”, assinalam.

INTEGRAÇÃO

Na avaliação da Capitão Cristal, essas ações da Polícia Militar promovem uma aproximação com a comunidade: “Ao se entrosar na parte social, o policial está demonstrando que ele também é um ser humano. Ele é, sim, uma autoridade, mas ao mesmo tempo está ali para se socializar com as pessoas, para ser solidário”.

Finalizando, a relações públicas da PM afirmou que a comunidade responde afirmativamente a essas ações passando a colaborar mais com a autoridade policial em benefício de toda a sociedade.

PARA DOAR
Meninos adoram os caminhões


Quem quiser colaborar com a campanha de Natal, pode entregar brinquedos novos e usados (em bom estado) na sede do 9º. BPM-I , localizado à Rua Capitão Alberto Mendes Jr, 118 ou nas Companhias de Policiamento de Marília (Av. Nelson Selman, 1.240), Garça (Rua Getúlio Vargas, 55) e Tupã (Av. Tamoios, 1.700).




* Reportagem publicada no "Correio Mariliense" edição de 12.12.2010

TOME NOTA!

REDE AMBIENTE


A produtora Canal Azul, especialista em criação e produção de conteúdo audiovisual, reúne um dos principais acervos de imagens de meio ambiente registrados por renomados documentaristas de natureza do País, como Haroldo Palo Jr.
No ano Internacional da Biodiversidade, o site Canal Azul TV, hospedado no portal do IG, lança um conteúdo especial chamado Rede Ambiente. Este projeto tem como objetivo disseminar a cultura ambiental, o conceito de sustentabilidade e promover o contato com exemplos concretos de práticas socioambientais.
O Rede Ambiente é resultado de uma expedição de mais de três meses, realizada pela equipe da Canal Azul, para explorar diversos projetos ambientais espalhados pelo Brasil. A iniciativa teve patrocínio da Petrobras. A rede entrou no ar nesta segunda-feira, dia 13 de dezembro. Saiba mais em www.redeambiente.com.br (Fonte: www.timecomunicacao.com.br )

PNEUS RECICLADOS

Os pneus velhos representam um grande perigo: geram resíduos prejudiciais, demoram um longo tempo para se decompor, são um dos focos do mosquito da dengue devido ao acúmulo de água; sem falar na combustão de pneus que é altamente tóxica.
Mas, já tem gente usando a criatividade e lucrando com isso. A Goóc, primeira empresa a reciclar pneus para desenvolver calçados com um design moderno e despojado, já reciclou cerca de 2,5 milhões de pneus inservíveis.
Um exemplo desta “arte feita com pneus” é a linha La Vie de sandálias ecológicas femininas que a Goóc criou para o verão 2.011. Vale conferir. (Fonte: HD Press – Acesse o site: www.gooc.com.br)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Programa "TV Câmara Mulher", que estreia dia 08, levará informação e cidadania a todos os públicos em Marília

Por Célia Ribeiro

Dra. Rossana (esq.) no primeiro programa
Articulado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, com apoio da Rede Mulher, Coordenadoria de Política para as Mulheres, entre outras entidades, o movimento pelo fim da violência doméstica conquistou mais um importante espaço. Nesta segunda-feira, às 19hs, será lançado o Programa “TV Câmara Mulher”, durante sessão da Câmara Municipal de Marília.

Com estreia prevista para o dia 08 de dezembro, às 12 horas, o programa também poderá ser acessado pela internet (www.camar.sp.gov.br/tv) e não se limitará à questão da violência doméstica. “Nosso objetivo é trazer as mulheres participantes na comunidade, na paróquia, na associação de moradores, nos movimentos de voluntariado” explicou a coordenadora da TV Câmara, Maria Manuela Martins Nunes dos Santos.

Convidadas da primeira gravação, dia 02/12
A gravação dos dois primeiros programas, que terão exibição quinzenal, com reprises na programação, aconteceu na quarta-feira quando representantes das diversas entidades e movimentos de mulheres se reuniram na TV. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e delegada de Polícia da Delegacia de Defesa da Mulher, Dra. Rossana Camacho, esteve na bancada como mediadora das entrevistas.

Pelo modelo proposto, as mediadoras se revezerão, a cada edição, de modo a dar agilidade às entrevistas porque cada profissional tem experiência em determinada área. Segundo as organizadoras, muitos trabalhos inspiradores praticamente desconhecidos terão visibilidade e boas ideias poderão sair do papel.

A advogada Adriana Tognoli, membro da OAB Mulher e do Conselho dos Direitos da Mulher, observou que “diversas mulheres formadoras de opinião, que estão trabalhando por suas comunidades, não aparecem e são desconhecidas do público”. Ela acrescentou que “quando a mulher trabalha para sua comunidade ela não trabalha só para as mulheres, mas trabalha também para a família, para todos”.
Reunião de pauta
Já a assistente social Cássia Giandon, do Núcleo de Apoio Multidisciplinar (NAM), que funciona na Delegacia de Defesa da Mulher, assinalou: “As mulheres que atuam nas associações de moradores são as que vão levar informações de cidadania para as demais mulheres nos bairros. Elas são multiplicadoras da cidadania e esse é o objetivo do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência. A partir do momento que a mulher tem a informação ela não se deixa mais ser agredida física ou sexualmente”.

Ela acrescentou que “só através da multiplicação da informação sobre a cidadania, da mulher conhecer seu direito, ela será empoderada do que ela realmente pode fazer e vai conquistar seu espaço”.

QUEBRE O CICLO DA VIOLÊNCIA

Dra Rossana, Cássia e Gelsi com Maria da Penha
No final de novembro a delegada Dra. Rossana Camacho, a assistente social Cássia Giandon e o psicólogo Antônio Carlos Gelsi, participaram, na Capital, do lançamento do portal “Quebre o Ciclo da Violência contra a Mulher”( www.quebreociclo.com.br ) idealizado pelo UNIFEM (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e patrocinado pelo Instituto Avon.

Na oportunidade, esteve presente a biofarmacêutica cearense Maria da Penha que inspirou a lei que leva seu nome. Agredida durante anos pelo marido, ela ficou paraplégica após levar um tiro disparado por ele enquanto dormia. Atualmente dedica-se a viajar pelo Brasil e exterior divulgando a causa do combate à violência doméstica.
Lirio Cipriani (Instituto Avon) e Dra. Rossana
Ao final de sua exposição, Maria da Penha recebeu o grupo de marilienses. A Dra. Rossana Camacho lhe entregou material informativo sobre o trabalho pioneiro desenvolvido em Marília no combate à violência doméstica, com suporte para as vítimas através do Núcleo de Apoio Multidisciplinar e da Rede Mulher.

Em seguida, a delegada conversou com o diretor-executivo do Instituto Avon, Lirio Cipriani, repassando-lhe um esboço do projeto que pretende exportar o trabalho de Marília para outras regiões do País, com ênfase na implementação da Lei Maria da Penha e apoio às vítimas. “A campanha Fale sem Medo da Avon e a divulgação do telefone 180 têm sido muito importante para informar as mulheres. Muitos casos nos chegam na delegacia a partir deste bonito trabalho da Avon”, ressaltou a delegada.

No dia 22 de agosto, o “Correio Mariliense” publicou reportagem especial sobre esse trabalho que também pode ser acessado no blog (www.mariliasustentavel.blogspot.com) nos arquivos do mês de agosto.
Célia Ribeiro, Lirio Cipriani, Dra Rossana e Olga Corch
Para a Dra. Rossana, “ainda há poucas Delegacias da Mulher no País e muito ainda pode ser feito para capacitar os profissionais que atuam na área e criar mecanismos que garantam todo o suporte às vítimas”. Por isso, a experiência local, reconhecida nacionalmente na Feira de Conhecimento em Segurança Pública com Cidadania, realizada ano passado em Brasília, só depende de suporte financeiro para ser replicada.

* Reportagem publicada na edição de 05.12.2010 do Correio Mariliense


Tome Nota!

Decoração criativa
Milhares de frascos reaproveitados

Vinte e quatro mil frascos do tradicional Leite Fermentado Yakult fazem parte do adorno de Natal que enfeita a fachada do Condomínio Conjunto Nacional, localizado na avenida Paulista, esquina com a rua Augusta, em São Paulo. O condomínio, fundado em 1952, desenvolve desde 2001 o projeto Natal Nacional, que incentiva a decoração natalina com material reciclável na fachada e nas galerias internas.
Os frascos de Leite Fermentado Yakult foram utilizados para a confecção das bordas de um bordado feito com garrafas PET e tampas de garrafa. O adorno é composto de dois painéis de 120 metros cada, que cobrem toda a fachada do prédio. A Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva (Cooperaacs) é a responsável pela confecção da fachada do prédio desde 2004. (Fonte: http://www.companhiadeimprensa.com.br)

Programa Itaú Ecomudanças

O Itaú amplia o prazo de inscrições para o Programa Ecomudança, que estimula e fomenta projetos que contribuam para a redução de emissão de gases de efeito estufa. Agora, interessados terão até o dia 15 de dezembro para participar.
Em 2010, o investimento nos projetos escolhidos envolverá o total de até R$ 440 mil. Essa edição traz uma nova categoria: Projetos Florestais, que analisa iniciativas voltadas à recuperação de mata nativa ou desmatamento evitado. Temas abordados em outros anos, como Eficiência Energética, Energias Renováveis e Manejo de Resíduos foram mantidos na edição atual. Informações: imprensa@itau-unibanco.com.br

Mega plantio de árvores

Os integrantes do projeto de extensão “Vizinhos do Verde”, do campus Sorocaba da UFSCar, estão participando das atividades de preparação do Mega Plantio. O evento, promovido pela Prefeitura Municipal de Sorocaba, acontece no dia 5 de dezembro e pretende plantar 50 mil mudas de árvores durante uma hora. Os alunos da UFSCar participarão da atividade como monitores e orientarão a população para fazer o plantio de modo correto.
O projeto “Vizinhos do Verde” já realizou outras atividades em conjunto com a Prefeitura, no sentido de promover uma maior aproximação da comunidade em ações de plantio e na conservação de áreas verdes. "A participação da universidade nessas atividades demonstram a interação do campus Sorocaba com a cidade, principalmente nas ações que envolvem a sustentabilidade, tema que norteia todas as ações do nosso campus", destacou o diretor do campus Sorocaba da UFSCar Isaías Torres. (Fonte: UFSCar)